Músicas

Arrastão no centro de São Paulo

São Paulo já não é mais uma metrópole tranquila em suas tardes de domingo, até agora não se explicar sobre esses fenômenos que vem crescendo conforme a modernidade da cidade...

Dica de chuca

Amigas, vamos falar sobre a chuca, vou dar um dica básica para as lerdas que passam cheque e não sabem o porquê...

Simpatia contagiante

Depois de um belo banho de sais egípcios na minha caixa d'água, passei um perfume marroquino que ganhei de uma amiga da Etiópia, passei um pouco de kolene no cabelo para dar um brilho e menos volume...

A Inveja

Como é a inveja? Pode começar de um botão. Hoje em dia a palavra inveja foi banalizada pela tv do mundo e até mesmo do Brasil...

A peladona da Caixa Econômica

Hoje em mais um dia rotineiro, resolvi ir ao banco pagar uma conta, na verdade fui na caixa mesmo...

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Assédio

Antes de mais nada, quero informar que aquele disque denuncia do metrô funciona mesmo, o retorno foi glorificante e na estação seguinte o guardinha já estava esperando o cadeirudo safado encochador, e eu né, já estava atento pois assim que avistasse o segurança já ia gritar um socorro básico e para provar que eu não estava mentindo apontei para o pinto daquele nojento e ali mesmo começou a confusão.
Era uma tarde tranquila e abafada em sampa, tinha que resolver algumas coisinhas numa região afastada da minha e a melhor solução sempre é o metrô, o assédio aconteceu na volta pra casa, já tinha percebido que aquele cavalão de mais ou menos 1,85 cm estava querendo uma furança, uma adrenalina diferenciada, mas seu erro começou quando ele cogitou uma hipótese de que eu estava na mesma sintonia que ele.
Tudo começou na estação mais gay de sampa, República, estava todo pomposo uns 10 cm da linha amarela (pois tenho tanto medo de cair nos trilhos por algum acidente que sempre me policio para uma segurança íntegra), ao meu lado tinha uma senhora, atrás dela ninguém e justo atrás de mim chegou um homem fedido, grande, com cara de tarado e sem pudor nenhum já encostou no meu corpo de sereia mas até ai tudo bem, ele podia ter se desequilibrado ou estava com muita pressa, quem usa o metrô sabe muito bem como tem gente apressada nessa cidade, enfim.
O metrô chegou, fui para o meio pra grudar no ferro de cima pois quando chega na sé é um inferno só, o metrô tinha espaço suficiente para ele ficar longe de mim, mas eu não tenho culpa de ter uma silhueta babadeira acompanhada de um bumbum de miss, o lixo, acho eu, que se encantou por esses traços corporais que preferiu ficar atrás porém eu não podia reclamar ainda, ainda.
As portas se fecharam, o metrô começou a andar, o indivíduo foi encostando, encostando e de repente sinto uma coisa que tinha ganhado vida, fiquei tenso (é serio gente), peguei meu celular, mexi, o metrô parou na próxima estação que era o Anhangabaú entrou muita gente dando mais acesso para o cara ficar mais próximo de mim, eu virava ele virava também, fiquei de lado e ele passava na minha cintura, o metrô saiu foi pra sé, mais gente entrando e mais apertado ficando e ele só faltou abaixar minha bermuda numa ousadia tremenda, já estava ficando chato eu não queria, eu não tenho mais esses tipos de vontades, eu amadureci, me largaaa, gritei em pensamento.
Como eu sou uma pessoa precavida, tenho o número do SMS denuncia do metrô, disfarçadamente peguei meu celular, escrevi detalhadamente em qual vagão eu estava, como era o infrator e qual seria a próxima estação, eu fiz isso pois já estava ficando uma coisa absurda e por mais que eu tentasse sair ele vinha atrás, aquela situação já estava ficando constrangedora e tenho certeza de que se alguém tivesse visto iria achar que era eu que estava dando bola pois eu sei que tenho alguns trejeitos e o cara não tinha nenhum, era muito mais fácil ele querer dar bafão e eu sair como o culpado da história.
Pois bem, depois das coordenadas, fiquei ansioso, esperançoso e estava muito querendo criar bafão e mostrar pra sociedade que ali dentro um tarado estava solto, senti um alívio muito grande quando vi o segurança, ele já entrou no vagão e procurou o cara, eu o chamei e disse é esse aqui moço, o cara me chamou de viado apontou o dedo na minha cara e para eu não sair de mentiroso, pedi para que o guarda chegasse perto e mostrei como estava a situação do cara, ele estava em erupção, como sempre tem alguém rápido uma moça, chamada Lúcia me ajudou e disse que estava vendo que eu estava me incomodando, essa foi a deixa para o guarda acreditar em mim pois até o mesmo chegou a fazer cara de pouca amizade. O guarda pediu para eu e o cadeirudo acompanhá-lo, ele no meio do percurso fez umas ameaças toscas e fomos até a sala, gente foi um babado, o povo gritava, assobiava e eu não deixava de jeito nenhum ele me colocar pra baixo eu queria uma punição, essa que infelizmente não rendeu em nada pois chegando na sala o cara só ouviu um monte, o segurança deu lição de moral, falou que é crime e tals, achei que ia ter polícia mas não teve nada, me liberaram e ficaram com o rapaz na sala, não sei o que aconteceu depois. Fui embora com minha dignidade reconstruída, com minha cabeça erguida de que fiz o certo.
Não é porque eu gosto de uma aventura que vou fazê-la em qualquer ambiente e também vou dar oportunidade pra qualquer um.
OBS: tive que passar alguns dados para o segurança, incluindo telefone, email, rg e endereço, sobre o safado não sei qual fim levou mas creio eu que nenhum.
É duro ter energia de pomba-gira os boy quer saliência em qualquer lugar. Meu corpo, minhas regras, exijo respeito pois eu dou esse item em qualquer lugar.