Músicas

Arrastão no centro de São Paulo

São Paulo já não é mais uma metrópole tranquila em suas tardes de domingo, até agora não se explicar sobre esses fenômenos que vem crescendo conforme a modernidade da cidade...

Dica de chuca

Amigas, vamos falar sobre a chuca, vou dar um dica básica para as lerdas que passam cheque e não sabem o porquê...

Simpatia contagiante

Depois de um belo banho de sais egípcios na minha caixa d'água, passei um perfume marroquino que ganhei de uma amiga da Etiópia, passei um pouco de kolene no cabelo para dar um brilho e menos volume...

A Inveja

Como é a inveja? Pode começar de um botão. Hoje em dia a palavra inveja foi banalizada pela tv do mundo e até mesmo do Brasil...

A peladona da Caixa Econômica

Hoje em mais um dia rotineiro, resolvi ir ao banco pagar uma conta, na verdade fui na caixa mesmo...

quarta-feira, 26 de março de 2014

Simpatia contagiante

Depois de um belo banho de sais egípcios na minha caixa d'água, passei um perfume marroquino que ganhei de uma amiga da Etiópia, passei um pouco de kolene no cabelo para dar um brilho e menos volume, terminei o ritual de arrumação, passei um gloss da avon, coloquei minha sapatilha e sair para ir trabalhar. A causação da beleza começou na rua, ninguém falava nada, só olhavam e deixavam o cheiro do meu perfume adentrar as narinas desse povo sem um olfato apurado para bom gosto. Geralmente eu vou trabalhar de metrô, mas hoje eu queria fazer diferente, queria pegar o busão que sai da cidade tiradentes sentindo parque d. Pedro. Fiquei mais ou menos uns 10 minutos no ponto de ônibus acenando para as intermináveis buzinas vinda de automóveis e até de uma carroça que passou pelo avenida. Quando percebi que a poucos metros o ônibus chegava, dei o sinal de forma sexy, apenas mostrando a moldura toda trabalhada da minha perna, encantei tanto o motorista que ele quase bateu no poste. Gente, o ônibus não estava tão cheio, mas entrei divônica calando a boca de todos que por algum motivo estavam dialogando-se uns com os outros. Passei a catraca, dei boa tarde para o cobrador, ele respondeu com um sorriso safado e faminto, quase me comeu com os olhos.  Numa rápida olhada para o fundão percebi uma bee insignificante que logo agourou meu look me olhando com desprezo, ignorei, óbvio, passei por ela, dei uma olhada de rica e só não dei uma moeda porque eu não tinha. Mais no fundo do ônibus tinha uns 5 cafuçus bem servidos, lembro-me que eles riam de suas conversas, mas que ficaram caladinhos quando me viram, cata a força da minha pussy. Fiz questão de sentar-me perto do mais gostoso, pedi licença, ele levantou e eu sentei ao lado da janela pois necessitava de brisa na feissy, mesmo sabendo que poluente devido a quantidade de carros em SP.
O percurso todo pela radial leste foi de silêncio no ônibus, mas sentia a cobiça de todos pela minha perseguida. Chegando no terminal, esperei todo mundo descer, quando vi que só tinha eu dentro, ajeitei a calcinha, descruzei as pernas, passei a mão no cabelo repassei meu gloss e desci, parei o terminal mas sair desfilando e nem confiança para todos. Em alguns passos largos mais bem dados ouço um psiu...
... Psiu, ei, vem aqui.
Era o moreno magia, nem pensei duas vezes e fui saber o que ele queria:
Oi, meu nome é Sergio e o seu?!
- me chamam de Sheila, mas pode me chamar do que você quiser.
O boy me chamou de galega, quase tive um treco, mas enfim, ele me deu o cartão de onde ele trabalha e disse para eu ligar, me deu um beijo e desapareceu naquela multidão.
Aprendam comigo queridinhas, a cruzada de perna, o olhar fatal e o gloss da avon são táticas infalíveis.

terça-feira, 25 de março de 2014

Calcinha Sedutiva

Era para ser um dia normal, um passeio saudável pelo Parque do Carmo, situado na zona leste de sampa, em Itaquera, bairro cheio de contrastes sociais, nada 24 horas, poucos assaltos e gente exótica.
No outono sem chuva é sempre bom estar em contato com a natureza para reflexões sobre a vida, climas, moda feat outras coisas. Em algumas léguas percorridas, sentindo aquele vento puro trazido de uma natureza em meio a urbanização, matas fechadas que adentro com muitas trilhas e bastante camisinhas usadas, esse é o Parque maior da América Latina, frequentado por idosos, jovens que cabulam na escola para ir passear, GCM´s mal treinados e gays naturistas.
Estava eu, o silêncio e Machado de Assis no mais alto do parque, quase perto do Sesc Itaquera, faz divisa, de vez em quando é bom espiar sungas recheadas e aquele povo morto de fome gritando, muito entretenimento. Pois bem, voltando ao silêncio a cada 5 minutos passavam-se pessoas em sua maioria homens caçando alguma coisa a mais, óbvio que eu olhava né (nunca se sabe qual a intenção das pessoas), mesmo lendo um ótimo livro.
Em um tempo de mais ou menos 30 minutos me passa um homem em sua bicicleta, daquela de pedreiro numa sedução completa mostrando a sua marca de calcinha, gente eu juro... fiquei chocado com a audácia daquela garota barbuda, ela era tão grande que se via uma imensa marca de calcinha. Ela descia e subia, até parecia algum personagem querendo atenção, cogitei hipóteses de ser alguma entidade pagã que vive por ali de forma penosa querendo assustar alguém, mas estava longe de ser e aquilo era real.
Como eu sou uma pessoa totalmente animada, resolvi chamar a perfídia e queria saber mais sobre como é usar um calcinha, deve incomodar tanto na perde de ''aquendação'', porém minha curiosidade como sempre me permitindo conhecer novas situações, cata:
- Ei menino, vem aqui...
- Tudo bem como você? - perguntei.
   Estou ótimo (voz grossa da bee)
- Achei mega interessante essa marca em você, é só a marca ou você guarda algo mais sexy?
  Eu sou fetichista e adoro me amostrar de calcinha, quer ver?
- Claro!!!
Num momento de pura sedução e voyerismo, esse menino abaixou sua bermuda e lá estava ele com uma calcinha de babadinho toda trabalhada no verde-limão e na parte da xana escrito ''psiu..'. Fiz um questionário grande na qual eu não vou colocar aqui e pedir uma dicas e também queria saber com qual calcinha eu deveria estar para diferentes ocasiões, me espantei que realmente ele era expert no assunto, me revelando também que era casado e que as calcinhas de sua mulher ele que escolhe.
Ao longo do assunto perguntei se ele usava o parque para fins ''caçassórios'' e ele me disse que apenas exibicionismo, o máximo que ele faz é deixar algum boy sedento por sua assimetria babadeira sem pegar na sua bunda, olha, baba e goza meu bem.
Realmente o negócio dele era seduzir com vigor e de calcinha, nesse tempo todo de conversa ele ficava ajeitando sua veste e fazendo caras e bocas para a sociedade, queria saber se eu estava querendo um entretenimento e eu disse que apenas estava fazendo algumas reflexões, ele se despediu, montou em sua bike e foi embora mostrando sua marquinha visível sem pudor nenhum.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Dedicatória Íntima ''por James D. Schark"

Começou por ser um prostituto de rua. 
Por ser extremamente bonito, cedo passou a trabalhar num casarão com entrada discreta para viaturas, num dos bairros mais nobres da cidade, com direito a quarto individual, comida e roupa lavada. Uma folga por semana.
Um dia, numa sessão com um cliente, conheceu um produtor de filmes porno. Aceitou fazer um teste que correu bem. Passou a fazer filmes por prazer, porque era a prostituição que o poderia tornar rico.
Conheceu países e outros mundos, pela mão de senhores que davam em dinheiro aquilo que lhes faltava em companhia. Rodou nas altas esferas. Viveu do bom e do melhor.
Em determinada ocasião, decidiu passar a escrito a sua história, alguns dos momentos da sua vida, aqueles que considerou mais interessantes. Descreveu-os na primeira pessoa, aligeirando os episódios mais pesados.
Somos amigos de ainda antes ele ser prostituto de rua, quando saíamos para ir ao cinema, quando íamos juntos para a escola. Até a vida nos ter separado geograficamente.
Soube, pelas redes sociais, que o seu livro saíra. Dei-lhe os parabéns. Trocámos "LOLs" e "AHAHAHAHAHAHs" e "KKKKKKKKKKs" ao relembrarmos tempos antigos, inocentes, porém carregados com o meu desejo.
Transmiti-lhe a minha vontade de ter um exemplar do seu livro. Perguntei-lhe como e onde o poderia comprar. Informei-o do meu desejo de ter uma dedicatória sua.
Disse-me que me informaria assim que estivesse à venda. Que, por enquanto, fora, apenas, o pré-lançamento.
Quinze dias depois, numa nota dos correios, fui informado de uma encomenda em meu nome. Registada. Quando a levantei, verifiquei que era o livro. Ele tinha-mo enviado. Num pequeno papel manuscrito, dizia-me que, não só o autografara, como incluíra uma dedicatória.
Abri o livro, mas não consegui descolar as páginas 5 e 7. À transparência via a sua assinatura a azul. Mas, depois, uma mancha gigante de esperma seco colava as páginas onde ela se encontrava.
Era a dedicatória pela qual muita gente pagava. Literalmente.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Liberdade

Existem aqueles momentos de peso, pesos esses difíceis de ficarem leves, na verdade começam com pequenas gramas e depois tornam-se toneladas tão pesadas que você se enxerga num raio x uma miniatura clamando por ajuda, essa que só você mesmo para se safar e aprender de uma vez que o certo numa simples tese pode ser o erro, é necessário bases, estudos e mesmo assim sempre existirá uma dúvida, uma realidade que possa ser boa ou ruim. 
A liberdade que eu procuro custou-me tudo que eu tinha, bem, eu estou procurando a liberdade, e encontrá-la, pode tirar tudo que eu tenho. Nada vem fácil, correntes se apertam, medos saem de suas tocas, discursos, sermões, moralidade, opiniões sem nexo, mas é dessa maneira difícil que tudo caminha para dar certo, afinal mar de rosas não existe por tempo indeterminado, é necessário o obstáculo para a vitória, nesse caso liberdade.
A vida não tem sido muito boa ultimamente, não só pra mim, pra muita gente, viver é gostoso mas é tão difícil, acho que esse equilíbrio dificultoso é o que torna tudo mais gostoso. Algo me diz que coisas boas estão vindo, vou esperar, vou aguardar pois meu otimismo brilha muito forte, tão forte como os raios solares, a gentileza da espera será prazerosa.
Estou a espera da liberdade porém preciso me desprender das coisas que me distanciam dela.