Músicas

Arrastão no centro de São Paulo

São Paulo já não é mais uma metrópole tranquila em suas tardes de domingo, até agora não se explicar sobre esses fenômenos que vem crescendo conforme a modernidade da cidade...

Dica de chuca

Amigas, vamos falar sobre a chuca, vou dar um dica básica para as lerdas que passam cheque e não sabem o porquê...

Simpatia contagiante

Depois de um belo banho de sais egípcios na minha caixa d'água, passei um perfume marroquino que ganhei de uma amiga da Etiópia, passei um pouco de kolene no cabelo para dar um brilho e menos volume...

A Inveja

Como é a inveja? Pode começar de um botão. Hoje em dia a palavra inveja foi banalizada pela tv do mundo e até mesmo do Brasil...

A peladona da Caixa Econômica

Hoje em mais um dia rotineiro, resolvi ir ao banco pagar uma conta, na verdade fui na caixa mesmo...

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Briguei com a vizinha.

Hoje dia 19/09/2014 choveu aqui em SP, foi uma chuva safada mas que deu para limpar muitas calçadas e até mesmo ruas. Hoje quando sai para ir comprar pão, do quintal da minha casa já se ouvia aquele barulho de desperdício de água e já estava preparando meu psicológico, samba e linguajar rico em argumentos para poder sapatear nessa tempo gostoso na feissy da pessoa que estava desperdiçando água a toa já que essa cidade tem tempo previsto para esse bem comum acabar, eu precisava de uma confusão matutina e olha que sou uma pessoa muito bem equilibrada, cata o enredo.
Eu: querida, com o problema da água que a cidade vem sofrendo qual a necessidade desse desperdício?
Vizinha: se você não percebeu eu estou lavando a minha calçada e usando a água que eu pago e não a sua e muito menos lavando a sua calçada.
Meu sangue azul marinho subiu logo para a minha cabeça, grudei naquela mangueira e puxei mesmo, comecei a falar um monte de coisas pois não tinha necessidade nenhuma dela lavar a calçada pois a chuva já tinha feito isso e que não era a primeira vez que ela estava desperdiçando água a toa.
Gente a mulher pegou a vassoura que ela estava na mão e meteu na minha cabeça, foi ai que o barraco se estendeu pois eu mostrei que não era um cabo que ia me parar, quebrei o mesmo nas coxas e nisso a água caindo, foi quando me veio a ideia de que eu poderia molhá-la para retribuir a agressão, foi um barraco tamanho que veio toda a família dela para fora e eles diziam que iam chamar a polícia, eu gritava mais alto que podia chamar que eu ia também falar umas verdades e tenho provas concretas de que o demônio do filho dela fica jogando pedra no telhado de casa, até cocô do cachorro já jogaram aqui, realmente eu estava no meu limite com esse povo.
A bola abaixou, a racha entrou para a casa dela e eu voltei para trocar a roupa que estava molhada também, e melhorar calombo que ficou na minha testa. Antes claro que deixei um recado que se eu vê-la de novo limpando essa calçada sem necessidade eu vou ter que ser um pouco mais agressivo.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

O pecado do prazer - Micro conto

Eu tenho saudade de brigar pela causa religiosa, tenho saudades da época em que eu era coroinha e aquele padre magia de 30 e poucos anos me alisava com segundas intenções.
Na infância eu tinha uma energia de atração, era como se um terceiro sexo se encaixasse e tomasse conta de mim, minha mente era outra. Detestava carrinhos, esconde-esconde eu só brincava se houvesse segundas intenções, eu nunca enxerguei as coisas com pureza e olha que sempre detestei essa palavra, eu não queria ser puro, queria me satisfazer, a vida é muito curto e os meios que me faziam pensar assim eram os melhores para o meu eu.
Nunca tive um conflito interpessoal, sempre soube o que eu estava fazendo, a hora de começar e parar. Observava tudo e todos antes de fazer qualquer ato libidinoso, a discrição era meu alicerce para minhas satisfações, uma mente prodígio com tão pouca idade.
Olhava para umas amigas da época e todas eram tão cafonas, tão caretas, era fácil seduzir os cafajestes tarados que necessitavam de algo diferente, inovador, único, eu era a verdadeira puta do capitalismo, roubava beijos e fazia coisas absurdas e sempre após isso eu fingia que não tinha ocorrido minha cara irônica sempre foi um mistério, minha persuasão uma dádiva incrível e invejada.
Sou o pecado todo escupido numa matéria que um dia vai ter fim, aproveitei minhas vontades e não me abstive de realizá-las mesmo que com parceiros proibidos, esses que vinham até mim e eu sempre estendia a minha mão.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Nada justifica

Estava lendo em uma rede folclórica torpe uma matéria onde mostrava um rapaz homossexual sendo agredido por taxistas furiosos. Segundo o relato no corpo da matéria o jovem teria flertado via mensagem em busca de uma saliência com um cafuçu taxista, apenas para resolver seu fetiche, detalhe que o app que o menino usou para fins sexuais foi um desses famosos que usamos para pedi um táxi para nos locomovermos para qualquer lugar.
Em tempos de apps voltados para a pegação homossex, esses meninos libidinosos preferem a adrenalina de atender um bofe com traços fortes de selvageria ht, nisso acabam quebrando a cara e muitas vezes apanhando ou sendo martirizado em praça pública. Os cafuçus que fizeram uma emboscada pra pegar o menino já chegaram na voadora e sem desculpas bateram mesmo no indefeso garoto que saiu aos berros pedindo socorro, isso ocorreu comigo quando eu tinha uns 17 anos, porém naquela época eu nem tinha celular ou grindr, era época orkut e eu nem era tão mafiosa sexualmente assim.
Um dia num passado de muitos que já tive, eu era uma bee de frequentar o Parque do Carmo pois eu sempre gostei de fazer a linha ecológica, sexo pra mim tinha que ser junto à mãe natureza junto também com todos os elementos desse ecossistema incrível. Fazia a linha sustentável e abraça árvores e até mesmo imitava animais para tentar achar alguém para um leve acasalamento até que um dia me dei mal.
Era uma tarde de verão, eu com o cabelo grande, olhos verdes floresta amazônica e uma cara de puta pidona e com o melhor de tudo, com uma idade atrativa para caras babões que queria uma brincadeira feroz de estremecer e desmatar qualquer floresta passeava lindamente e saltitante deixando um rastro de perfume comprado em loja esotérica para chamar boy magia (funciona viu gente). Em uma voltinha de cinco minutos apareceu um cara de sorriso largo, papo amigo feat encantador que me rendeu com sua lábia e me levou para o mais longe que eu já tinha ido naquele parque, estava tão na dele que nem me importei com a distancia e fui atrás e quando chegamos no local certo a cacura mudou totalmente seu modo de agir e aquele homem galanteador se tornou um agressivo e mandão, cata:
- Olha aqui seu viado, você vai fazer tudo o que eu mandar ou você vai morrer!
- Calma moço, por favor. - Respondi.
O lixo me deu um tapa na cara que vi estrelas mas mantive a calma e pensei como um computador novo em como sair dali ileso, só que correndo não daria, ele me derrubaria com certeza ai me veio a ideia de obedecer seus mandamentos e quando ele mandou um pagar um suquinho eu fui com tudo, prendi minha respiração e dei uma mordida naquela neca pequena e empurrei o cara que ele foi cair em um buraco que tinha no matinho. Com pose e olhar frio, limpei minha boca, vi ele se levantando e gritei bem alto:
Gostou meu amor? E sair correndo cortando o mato e pulando como um cervídeo.
Corri tanto que nada podia me parar, esqueci até da minha bronquite que me limita, mas o lixo não me pegou e o que mais me irritou além do tapa é que ele era ativo e não passivo, ele mentiu duas vezes pra mim.
Bom, mas escrevendo serio agora, eu não poderia está aqui relatando isso, foi uma imprudência minha assim como ocorre com muitos meninos safadinhos e imaturos, deixar o tesão falar mais alto é um perigo constante, eu tive sorte porém muitos não tem a mesma então gente vamos nos policiar mais um pouco neam pois o mundo está repleto de gente perigosa.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Assédio

Antes de mais nada, quero informar que aquele disque denuncia do metrô funciona mesmo, o retorno foi glorificante e na estação seguinte o guardinha já estava esperando o cadeirudo safado encochador, e eu né, já estava atento pois assim que avistasse o segurança já ia gritar um socorro básico e para provar que eu não estava mentindo apontei para o pinto daquele nojento e ali mesmo começou a confusão.
Era uma tarde tranquila e abafada em sampa, tinha que resolver algumas coisinhas numa região afastada da minha e a melhor solução sempre é o metrô, o assédio aconteceu na volta pra casa, já tinha percebido que aquele cavalão de mais ou menos 1,85 cm estava querendo uma furança, uma adrenalina diferenciada, mas seu erro começou quando ele cogitou uma hipótese de que eu estava na mesma sintonia que ele.
Tudo começou na estação mais gay de sampa, República, estava todo pomposo uns 10 cm da linha amarela (pois tenho tanto medo de cair nos trilhos por algum acidente que sempre me policio para uma segurança íntegra), ao meu lado tinha uma senhora, atrás dela ninguém e justo atrás de mim chegou um homem fedido, grande, com cara de tarado e sem pudor nenhum já encostou no meu corpo de sereia mas até ai tudo bem, ele podia ter se desequilibrado ou estava com muita pressa, quem usa o metrô sabe muito bem como tem gente apressada nessa cidade, enfim.
O metrô chegou, fui para o meio pra grudar no ferro de cima pois quando chega na sé é um inferno só, o metrô tinha espaço suficiente para ele ficar longe de mim, mas eu não tenho culpa de ter uma silhueta babadeira acompanhada de um bumbum de miss, o lixo, acho eu, que se encantou por esses traços corporais que preferiu ficar atrás porém eu não podia reclamar ainda, ainda.
As portas se fecharam, o metrô começou a andar, o indivíduo foi encostando, encostando e de repente sinto uma coisa que tinha ganhado vida, fiquei tenso (é serio gente), peguei meu celular, mexi, o metrô parou na próxima estação que era o Anhangabaú entrou muita gente dando mais acesso para o cara ficar mais próximo de mim, eu virava ele virava também, fiquei de lado e ele passava na minha cintura, o metrô saiu foi pra sé, mais gente entrando e mais apertado ficando e ele só faltou abaixar minha bermuda numa ousadia tremenda, já estava ficando chato eu não queria, eu não tenho mais esses tipos de vontades, eu amadureci, me largaaa, gritei em pensamento.
Como eu sou uma pessoa precavida, tenho o número do SMS denuncia do metrô, disfarçadamente peguei meu celular, escrevi detalhadamente em qual vagão eu estava, como era o infrator e qual seria a próxima estação, eu fiz isso pois já estava ficando uma coisa absurda e por mais que eu tentasse sair ele vinha atrás, aquela situação já estava ficando constrangedora e tenho certeza de que se alguém tivesse visto iria achar que era eu que estava dando bola pois eu sei que tenho alguns trejeitos e o cara não tinha nenhum, era muito mais fácil ele querer dar bafão e eu sair como o culpado da história.
Pois bem, depois das coordenadas, fiquei ansioso, esperançoso e estava muito querendo criar bafão e mostrar pra sociedade que ali dentro um tarado estava solto, senti um alívio muito grande quando vi o segurança, ele já entrou no vagão e procurou o cara, eu o chamei e disse é esse aqui moço, o cara me chamou de viado apontou o dedo na minha cara e para eu não sair de mentiroso, pedi para que o guarda chegasse perto e mostrei como estava a situação do cara, ele estava em erupção, como sempre tem alguém rápido uma moça, chamada Lúcia me ajudou e disse que estava vendo que eu estava me incomodando, essa foi a deixa para o guarda acreditar em mim pois até o mesmo chegou a fazer cara de pouca amizade. O guarda pediu para eu e o cadeirudo acompanhá-lo, ele no meio do percurso fez umas ameaças toscas e fomos até a sala, gente foi um babado, o povo gritava, assobiava e eu não deixava de jeito nenhum ele me colocar pra baixo eu queria uma punição, essa que infelizmente não rendeu em nada pois chegando na sala o cara só ouviu um monte, o segurança deu lição de moral, falou que é crime e tals, achei que ia ter polícia mas não teve nada, me liberaram e ficaram com o rapaz na sala, não sei o que aconteceu depois. Fui embora com minha dignidade reconstruída, com minha cabeça erguida de que fiz o certo.
Não é porque eu gosto de uma aventura que vou fazê-la em qualquer ambiente e também vou dar oportunidade pra qualquer um.
OBS: tive que passar alguns dados para o segurança, incluindo telefone, email, rg e endereço, sobre o safado não sei qual fim levou mas creio eu que nenhum.
É duro ter energia de pomba-gira os boy quer saliência em qualquer lugar. Meu corpo, minhas regras, exijo respeito pois eu dou esse item em qualquer lugar.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Abuso logo cedo

Venho por meio dessa página folclórica resumir minha insatisfação com pessoas que agem de má fé com nosso sossego logo pela manhã.
Hoje por volta das 8:30 da manhã do dia 25/07/2014 o telefone toca, me acorda, tiro ele do gancho, falo alô e do outro lado uma voz de putinha de br me da um bom dia com extrema simpatia diga-se de passagem, e eu com meu humor rancoroso respondo em tom grosseiro que mais parecia uma sinfonia gratuita de mixes de péssimo humor com vontade de enforcar aquela maldita garota pois já sabia que seria mais uma tentativa de venda por telefone e logo deduzir que poderia ser a ClaroTV que me liga diariamente para oferecer seus péssimos serviços.
Como eu estava voltando de um sono pedi que a menina falasse logo o que queria pois eu não estava bem, ela tinha me acordado de um sono maravilhoso, eu estava sonhando e os laços com meu subconsciente foram cortados devido o barulho do telefone. Só que ai que entra o grande ápice, ao mesmo tempo que pedi para a perfídia falar eu não deixei, fiz questão de contar o meu sonho para eu não sair perdendo já que eu imaginava que seria venda de um produto no qual eu já possuo (eu deduzir que poderia ser venda de tv por assinatura pois me ligam direto).
Eu não queria sair perdendo e fiquei uns dez minutos inventando partes de sonhos para a moça que se sentia aflita do outro lado da linha, eu não queria de jeito algum deixar que a mesma falasse qualquer coisa, para assim excluírem de vez meu número do sistema deles. Falei, falei, sorrir, chorei, cantei, mudava de assunto e voltava pro sonho que em sua verdadeira forma nem era tão maravilhoso assim.
Quando eu já não queria mais assunto e sabia que a menina estava cansada de ouvir e também minha voz estava ficando rouca, parei e perguntei-lhe o que ela queria falar de tão importante para me acordar tão cedo, desesperada ela respirou fundo e não bastasse todo meu diálogo caloroso aquela safada ousou e me oferecer um curso de maquiagem, não aguentei o abuso e logo exclamei, cata:
''Querida, você me liga esse horário, me tira do meu sono erudito, perfeito, onde eu estava em tremenda sintonia com meu subconsciente para me oferecer curso de maquiagem? E de forma esdrúxula diz que ganhei 30% de desconto? Quem te passou meu contato? Revela agoraaaa, agoraaa!"
Ela desligou na minha feissy sem ao menos responder meus questionamentos e tudo ficou numa boa. Estou torcendo para que me liguem de novo pois dessa vez o barraco vai ser nessa escola e não por telefone, quanta audácia Brasil.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Mais amor, please.

Fui lá no poupa tempo tirar meu RG né, como sempre as pessoas sempre bem humoradas (ironia), mas eu estava muito de boa e não queria ter que sambar com classe ou descer do salto alto agulha que fui calçado na feissy deles. 
A urucubaca começou quando eu cheguei no balcão para retirar a senha e a risonha moça com cara de bruxa ignorante não respondeu meu boa tarde, até aí tudo bem, ela não é obrigada mesmo mas educação é primordial quando se trabalha com o público caso contrário fique em casa ou trabalhe em outro ramo que não tenha contato com pessoas, mas a respeito pois deve ser chato uma pessoa tão rancorosa encontrar com alguém que agora só sorrir depois que tirou o aparelho, no caso eu. É um "chock de monstro", assim já dizia Santrelly a poetisa.
Essa mulher me irritou tanto e eu em pensamento só lhe desejando coisas boas pois eu estava com o número do meu protocolo e o erro era do sistema e não meu, ela que descontaria sua raiva no sistema não em mim, até que mandei ela ficar mais calma, tomar uma água ou agendar logo uma consulta com um psicólogo, deve ser estresse de trabalho, excesso. Ela rapidamente pediu que eu trocasse de guichê e passasse com uma outra mulher que era mais grossa do que ela mas que por ter um fundo de energia positiva dentro de seu corpo e no corpo celeste do seu computador viu que o erro era do sistema deles, imprimiu minha senha, peguei e fiz questão de voltar no outro caixa e falar pra moça nervosa ironicamente que o problema estava nela e no seu computador, mandei um beijo e partir para esperar uma fila que chega em 14 pessoas na minha frente.
Ao adentrar a parte de finalização do bafo, dividir o banco com três pessoas que estavam fedendo muito, era uma coisa tão insuportável que até tossir, desculpa gente mas não aguentei e me levantei discretamente, poxa eu estava passando mal.
Achei que ia demorar muito até que foi rápido, corri quando alarmou naquela tela suja minha senha, sentei a mesa, fui atendido por uma moça muito educada de sorriso largo e brilho nos olhos que logo fez amizade comigo e contou um pouco da sua vida intima, eu atraio pomba-gira mesmo.
Conversa vai, conversa vem, ela queria me cobrar um valor um tanto alto, claro que eu tinha condições de pagar mas eu não queria, eu fui furtado e estou desempregado, quanto mais eu poupar melhor e outra o poupa tempo não irá falir com menos x reais que eu não dei né?! Fiz uma cena digna de novela das 21 horas que Susana Vieira era fichinha perto de mim, até uma leve lágrima caiu dos meus olhos verdes mar caribenho, até que conseguir ficar isento do imposto, abaixei a cabeça, limpei as falsas lágrimas e logo sorrir agradecendo a moça e mudei a pauta do assunto, tirei minhas digitais e vi que a do meu polegar da mão direita para a mão esquerda é bem diferente, será que eu sou uma espécie em mutação ou todo mundo é assim? Fiquei intrigado.
Por fim terminei a sessão, fiquei tão íntimo da menina que me despedir dela com um beijo em seu rosto, sair saltitante e voltei lá no primeiro balcão para mandar um outro beijo para a estressada da triagem.
Mais amor por favor!

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Sentimentos saudáveis.

Crio sentimentos bons por pessoas que nem sabem da minha existência, gosto por gostar e não fico cabisbaixo por não ser correspondido pois eu estou fazendo a minha parte e foi da minha permissão que o sentimento tomou rumo.
Sorrio em saber que por algum motivo aquelas pessoas existem, um gostar platônico mas gostoso de sentir que só eu entendo, vai ver o nosso contato é só do meu observar e por algum motivo que nem eu sei apreciar tais gestos, tais presenças.
Me importo demais sem elas perceberem, me faz evoluir, em alguns casos já demonstrei e me ferrei, alguns não souberam interpretar me crucificaram, me xingaram e sem motivo algum.
Carreguei em silêncio o meu bom sentimento e mandava as melhores vibrações possíveis, em outros casos cheguei a ser correspondido com segundas intenções deles para comigo, nesse caso houve também uma péssima interpretação, me fez afastar e também carregar o meu gostar sozinho comigo.
É louco, eu sei mas nem eu que carrego isso sei explicar o motivo, simplesmente vem acontece e fica preso, não sofro, só me fortalece.
É sempre um gostar saudável, sem segundas intenções, sem pudor, sem maldade.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Mimos.

Era necessário sempre, na verdade quase sempre um cigarro aceso, um copo de bebida barata, roupa pouco exemplar, um jeito arrogante, uma máscara falsa só pra impressionar ou colocar medo aos demais, apenas máscara, no fundo era só atenção que precisava, só atenção.
O espelho era o seu maior inimigo ou melhor amigo é tanta expansão de bipolaridade que o mesmo se perdia no mínimo de narcisismo que lhe cobria a mente, a matéria, a sua arrogância. Poucos amigos, falsos amigos, imaginários amigos, um ato sadio sádico de extrema carência, mas se isso lhe fazia bem o jeito era permanecer no achismo.
Os problemas começaram na infância e olha que se tinha de tudo, a forma mimada em que foi  tratado era invejável, chorava e conseguia o que queria, fazia birra, bico e se descabelava até ter o que queria, já até se jogou num asfalto recém feito pra algum carro passar por cima, olha que isso ocorreu aos 8 anos. O tempo passou, o mimo continuou, sua arrogância cresceu, sua pretensão mais ainda, seu choro era interno e esse nem sabia o porquê da existência, se é que existia vai ver era apenas um fruto falso como seu ego quebrado que nem sabia o porquê, nossa quantos questionamentos.
O mundo dos adultos é diferente e põe diferente nisso, viu-se isso depois de grande porém com a alma de uma criança que trouxe consigo um mimo cancerígeno que pelo exemplo levou junto ao seu túmulo que cavou-se e se enterrou-se.
Hoje perambula, flash memoráveis e questionamentos insustentáveis, também né...
Não tem um porquê, ou talvez possa ter, quem sabe.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Fanáticos.

Vamos polemizar um pouco e peço enorme respeito ao meu ponto de vista, se criticar não vai fazer diferença alguma pois só escrevo ou digo algo quando tenho infinitos argumentos cabíveis para responde-lhes à altura.
Em tempos medievais a igreja católica matava pessoas inocentes pelo simples fato de não existir um fato concreto no qual fosse preciso cometer essas atrocidades, em ignorantes afirmações; mulheres morreram porque eram taxadas de bruxas sem nem terem poderes ou aqueles caldeirões magníficos de filmes ou desenhos, até uma pessoa albina morria pois a igreja condenava aquilo como uma escória para a linda e culta palavra de Deus, calma, Deus pode até ser bonzinho e tudo porém seus seguidores não são, esses mataram por coisas absurdas e até perdoavam os pecados aqui da terra cobrando dinheiro, quanto absurdo. Parece superficial mas não é, poderia citar diversas outras coisas aqui sobre as atrocidades da igreja católica porém meus lindos e finos dedos não estão muito na vibe de uma longa e mais detalhada denúncia de acusações baseadas em história.
O tempo mudou, a igreja católica deu uma leve caída, surgiram outras religiões e em sua maioria o ódio se propagou de forma viral mais uma vez. O pior disso tudo que sempre tem o nome do bondoso Senhor Jesus Cristo ou Deus, quanta balela.
Ambos podem até ser bonzinhos, pregando o amor e tals porém seus seguidores não gostam muito dessa ideia de amor fraterno feat aceitação do diferente, eles querem guerras, clamam sempre para que Jesus purifique sua alma porém até o nome de Jesus chegar na boca suja de um pastor sujo ele clama primeiro ao Demônio, outro ser que tenho imensa dó, deve ser triste viver em submundo e só ser lembrado quando é para apontá-lo sobre coisas malignas que acontecem no dia a dia, e Deus gente?
No Brasil temos o fanatismo religioso, o ódio rogado pela igreja evangélica que entra em igreja católica e quebra tudo, que põe fogo em matrizes africanas, que roubam seus próprios fiéis e tudo isso em nome de Deus e ainda me vem uns e outros dizendo que o próprio demônio que vem pra matar, roubar e destruir? Que equívoco ousado é esse produção? Até hoje em todos os contatos que tive com fanáticos religiosos que seguem a doutrina do Espírito Santo em sua maioria me disse que eu vou para o inferno devido meu corpotamento, até dou uma leve ironia dizendo que no dia, tenho e devo que escolher o melhor salto alto agulha pra chegar extravagante pois em qualquer dimensão que eu for não irão estar deixando entrar uma pessoa qualquer, eu estarei entrando. Esses dias fui em uma igreja evangélica e além do pastor falar mal da pomba-gira que é uma mana muito fervida, ele comparou um Exú com um demônio qualquer, dai lhe pergunto: Cadê o estudo Brasil? E não culpa a Dilma por isso.
Então pra terminar um pouco minha visão querida sobre tal assunto, como respeitar uma nação que cresce a cada dia com sua imensa ignorância se eles não respeitam aqueles que estão quietos em seus lugares, mesmo porque seria tão equivocado recitar metáforas lindas da bíblia e usá-las de formas horrendas fora de sua casa, aquela que chamam de casa de Deus.
Cadê o livre arbítrio que só serve como uma palavra bonitinha, Cadê o respeito? Manquem-se e vão trabalhar em vez de cuidar do templo, das religiões e das sexualidades alheias.
Deixa eu ir tomar meu chá de picão que ganho mais.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Cotidiano de uma sociedade conservadora

Todo mundo que mora em São Paulo (capital), sabe dos rituais de berros profetizados, exclamados pelos pseudos pastores que ali ficam. Passando por ali eu descobrir uma nova tendência de exterminação do diabo, tinhoso, e outras formas pejorativa que  a pobre entidade do submundo ou dimensão feita por medo e ódio é tratado, deve ser esse o motivo de toda sua revolta, ninguém nunca quer escutar o que ele tem a dizer, vai que ele é do bem né? Mas enfim.
A nova modalidade de exterminação de má índole psicoespiritual denominada exorcismo praticada ali na Sé é o arremesso de bíblia na matéria da qual a entidade se apoderou. O pastor começa a berrar, bater o pé no chão e olha pro céu, olha pra bíblia, aponta o dedo, até jogou uma indireta pra mim alegando que os afeminados não irão para o céu e olha que eu nem estava dando pinta, apenas vestia uma baby look pra mostrar o meu piercing no umbigo, mas nem dei bola, queria mesmo era assistir aquela modalidade de alta modernidade dada ao publico que estavam ansiosos por uma ação.
Depois de uns 10 minutos de muitos gritos, assobios e línguas angelicais o tal pastor disse que iria tirar o capeta do corpo das pessoas que estavam ali, já fiquei até meio que em choque com o profeta, se minha pomba-gira subisse ela ia meter a mão na cara de todo mundo e depois tomar uma pinga naqueles bares ao redor da praça, tão divertida.
Nesse fervo de metáforas e mais berros eis que o profeta jogou sua bíblia imensa na cabeça de uma homem que caiu no chão igual uma pedra, naquela hora achei que o coitado tinha falecido com a palavra de God na cabeça, fez-se um silêncio ao redor e todos apreensivos para saber se a tal entidade iria se manifestar, e para a alegria dos telespectadores o homem levantou todo torno e xingando todo mundo, me chamou até de viadinho, nervoso fiquei e joguei a água da minha garrafa bonafonte na cara dele e a entidade foi embora.
Não teve entidade que subiu ou desceu com a bíblia certa, minha água glorificada que expulsou o tal ser. O homem muito ator fez cara de palco e desentendido  perguntou ao pastor o que aconteceu, eu irônico como gosto de ser disse-lhe que ele estava possuído e eu joguei água na entidade pra poder ajudar sua matéria, parei a sessão espírita, fui aplaudido por alguns moradores de rua que estavam assistindo todo o enrendo, o pastor ficou indignado e me xingou todinho, olhei para trás e disse em alto e bom tom:
Senta e aprende com a titia!
Fui embora feliz por ter contribuído para o bem em uma sessão onde nem recebi cachê. Esses profestas viu, vou te contar.


sexta-feira, 30 de maio de 2014

Só o horizonte entende.

Guardar pra si as coisas boas que virão acontecer num futuro próximo ou distante é a melhor solução para que dê certo aquele objetivo tão trabalhado e conquistado com muito suor ou aquela ajuda de alguém próximo que por gostar de você te ajudou na mais sombria dificuldade que você se encontrava.
Não sou religioso muito menos brinco com as crenças alheias, mas em momentos de dúvidas já busquei ajuda sim numa simples jogada de cartas, num esoterismo mais pesado ou numa palavra paradoxa da tal bíblia (nessa nunca tive sucesso), em questões que envolve outras dimensões, estórias incríveis de deuses e até aquele mais lindo onde fadas, gnomos e elementos se unem achei algumas dúvidas para os meus problemas ou posso ter sido ludibriado por buscar algo que já sabia que eu iria obter nem que fosse demorar, mas em uma dessas visitas intimas a outras tribos que acessam um tal plano não visto a olho nu muito menos sentido por essa matéria incrível que temos ou nem tão incrível assim me diziam coisas para eu ter cautela, cautela.
Sou daqueles que me encho de felicidade e gosto de compartilhar com pessoas próximas, mas essas pessoas próximas nem sempre estão felizes e se sentem ofendidas quando do nada  e de forma espalhafatosa você chega gritando, sorrindo, chorando, é um mix de sentimentos que querem sair ao mesmo tempo que até em leves engasgos você acaba caindo. Eu gosto de ouvir, eu gosto de ajudar eu necessito nem que seja um pouco receber uma energia de felicidade e distribuir também para o próximo, para aquele que estar ao meu redor, para aqueles que me cercam.
Sempre em todos os rituais mais exóticos pediam para que eu me calasse e não compartilha-se nada com ninguém, sempre errei nessa parte infelizmente, sou errado em dar o meu melhor para os meus próximos por achar que eles estão felizes por uma glorificação própria mas me perco no achar do certo e acabo não me glorificando e errando em querer demonstrar o meu melhor para aqueles que por algum motivo eu achei que gostassem de mim.
Apenas um conto que depois te conto o resto...

terça-feira, 27 de maio de 2014

Fui ajudar dois deficientes e quase apanhei

É gente, por pouco não levei uma surra daquela por causa de um simples equívoco praticado por eu mesmo.
Estava eu passando lindamente na rua, nas proximidades do P. do Carmo quando presenciei dois meninos dançando de forma diferente, até achei que fossem deficientes e com muita garra fui tentar ajudá-los pois os mesmo estavam na rua, onde passavam muitos carros, fiquei aterrorizado e fui tirá-los de lá néam, pois eles poderiam sofrer algum acidente e no exato momento não vi nenhum familiar daqueles jovens no local, mas ouvia bem alto uma poluição sonora que estava acabando com meus tímpanos, era tanto palavrão naquele trecho pseudo musical que tive que me transformar friamente em um super-herói para poder salvar os meninos.
Ao avistar ao longe os passos meios que desconsertantes e umas jogadas de mão que ia na boca, no olho e no ouvido, tratei logo de correr pois ingenuamente achei que aquilo se tratava de algum problema psicológico no qual eles se encontravam, a música estava tão alta que ouvia-se do ponto onde eu estava e olha que não era perto, mais ou menos uns 700 metros.
Rapidamente corri até os erês e já peguei um no colo e levei para a calçada, estava tão apreensivo com aquilo que só estava pensando em tirar o outro da rua e pedir por ajuda nas casinhas que tinham perto da rua, eis que quando fui pegar o segundo menino o outro grita:
- você está tirando? - peguntou um dos meninos
- Claro, fica ai que já chamo ajuda (disse-lhe com entusiasmo)
- Ê mano, ta loco tio? - perguntou o segundo garoto
Eu confuso, cosei a cabeça e perguntei aos dois se eles estavam bem, eles sem entenderem nada com tom agressivo começaram a fazer ameaças.
Em um momento de raiva súbita aos berros disse aos dois:
- Vocês fizeram eu descer até aqui correndo, minha bronquite até atacou porque eu estava afim de ajudar vocês dois e agora vocês estão me tratando com agressividade? Me dê dois motivos pra eu não rodar a baiana e quebrar a cara de vocês, seu charlatões.
Meus amore de repente escuto uma voz que ecoava atrás de mim perguntando o que estava pegando, quando olhei para trás tinha três cafuçus enormes com sangue nos olhos, matematicamente virei da Xitaran e corri a mesma rua que havia descido, ninguém me pegou.
Estou até agora chateado pois eu queria apenas ajudar, mas fui tratado com indiferença pelos demais. Estou triste e sem chão, é difícil fazer uma boa ação no Brasil.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Fui abduzido no meu sonho.

Em mais uma viajem bafônica de mais um sonho louco e tão real embora surreal, fui abduzido por um alienígena um tanto simpático porém bipolar de mais. Confesso que não sentir medo em momento algum, apenas questionamentos sobre o porque de eu estar naquela cama fria futurista sendo analisado de forma inexpressiva por aquele Alien abusado que pouco caso fez se eu estava gostando ou não de ser investigado.
Tudo começou assim:
Eu estava me diversificando em cenários de sonho, até parecia aquele filme A Origem, onde o pessoal tem total controle sobre o seu subconsciente, passei por outras épocas, fui fidalgo, embarquei em desenhos criados pela minha mente fértil e perspicaz, fiquei rico em um ciclo de sonho e no outro que mais tardou, empobreci e passei até fome, tão triste essas variações de projeções ''sonolísticas''.
Quando me adaptei em um cenário do sonho, onde eu tinha comida, videogame, minha mãe, meus melhores amigos e o meu amor, eis que do nada me surge um extraterrestre reluzente com uma cabeça tão grande que logo me simpatizei e fui correndo fazer amizade. Da minha imensa ingenuidade logo fui ludibriado pelo ser misterioso de aparência tranquila, dócil, frio e calculista (essa é a minha visão dele), ele me encantou por sua aparência exótica nunca vista por ninguém, só por mim, achei aquilo tão hype e misterioso que com certeza seria um must tê-lo no meu ciclo de amizade, assim poderíamos debater sobre diversas coisas e com certeza eu conhecer um pouco da vida dele e ele um monte da minha vida, mas isso só passou por um simples raio de flash cósmico na minha cabeça dentro do meu próprio sonho, quando fui acordar estava eu em uma cama futurista, amarrado de forma sádica sendo examinado por ele.
Por mais que eu estava submisso totalmente entregue aqueles exames, minha boca estava livre e falei um monte, pobre de mim, não obtive nenhuma resposta daquele extraterrestre safado, tentei falar várias línguas pois sou meio Gretchen, um pouco poliglota mas tudo sem sucesso.
Quando minha voz já estava ficando fraca, dei uma parada de uns minutos até que houve o primeiro contato do menino galáctico para comigo e por incrível que pareça ele falava português e me explicou o porque do processo de abdução, algo em mim chamou a atenção dele e isso foi devido o meu controle sobre o meu subconsciente, depois de uma rápida conversa ele disse que iria me entregar novamente para o meu plano de sonho para que eu criasse dúvidas sobre se foi uma realidade paralela ou apenas um sonho.
Bom eu não se se aconteceu mas eu fiquei pensando nisso no meu plano de sonho e ao acordar de mais uma projeção do meu subconsciente fiquei tentando interpretar essa surrealidade real.
Será que tudo aconteceu ou foi apenas um sonho em cima de um outro sonho que afundou para outro plano e de quebra me trouxe de volta para essa materialidade terráquea? Tenho que parar de tomar café.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

A inveja

Como é a inveja? Pode começar de um botão.
Hoje em dia a palavra inveja foi banalizada pela tv do mundo e até mesmo do Brasil, mas a verdadeira inveja é tão perigosa que pode levar do assassinato ao suicídio.
O invejoso é igual o alcoólatra ou o bagunceiro, nunca admite pra si próprio o que são, a inveja pode começar bem simples a partir de um anel de plástico, daqueles que vem em brinde.
Eu posso comprar esse anel e ficou bom no meu dedo, combinou com a minha pele, combinou com os meus olhos, despertou o meu lindo sorriso. eu acho que combina comigo, pois
é meu, eu posso achar isso, e esse meu achar perante o meu anel fez com que as pessoas ao meu redor gostassem dele em mim, calma é apenas um anel.
O invejoso compra o mesmo anel de plástico, mas o anel não chamou tanto atenção no dedo dele como no meu, as pessoas não elogiaram tanto, perante isso o invejoso passará não querer seu pequeno acessório de plástico, cobiçando o meu, e logo depois disso ele rouba o meu anel e quando ele estiver sozinho com algo meu ele vai se vangloriar com o meu item, sorrindo para o espelho por ter obtido algo tão desejado. Quando ele sair na rua ninguém vai dar atenção para o então anel dele, o meu ainda será o mais olhado e curtido, ai é nesse momento que a inveja ganha uma parceira, a raiva.
O invejo sentirá raiva de ter sentido admiração pelo meu anel, que causou o furto, que causou a inveja e que está pairando na raiva. Ele vai achar que o anel está com problema, dai ele vai quer o meu dedo.
- Como assim o mesmo anel fica mais bonito nele com 5 dedos e eu com os mesmo não fica assim em mim? Eu vou matá-lo! Dai vem o assassinato mental onde o invejoso começa criar sua psicopatia ao ponto de ir além dos seus mais obscuros pensamentos. E quando alguém perguntar algo sobre o invejado, o invejoso dirá que tem ódio, raiva, e afirmar isso das formas mais baixas formas possíveis, sabe por quê? É nesse momento que o invejoso descobre que o dom de atrair elogios não está em um anel de plástico que ele possa comprar, está na pessoa na qual está usando.


terça-feira, 13 de maio de 2014

De Maurício foi pra Suelen

Pois é amigas, morreremos e não iremos ver nem um terço de todas as coisas que nos deixam boquiabertos.
Em mais uma saga na busca por um prazer, uma real de 1 hora com aquele famoso tapinha nas costas que damos ou recebemos do boy magia, nos dando boa sorte e dizendo até um dia, esse que nunca mais se repete ou se repetir é porque você está mais gostoso ou apenas pra suprir uma necessidade de mais um momento, infelizmente em suas maiorias, as famosas ''reais sem enrolação'' são assim.
Eu estava transtornada em fazer um atendimento, estava sem grana pra ir pra algum lugar e na agenda do meu celular já não se via mais alguém tão interessante para repetir um orkontro sexual, queria fazer a clássica e resolvi ligar no chat fone gay, um pouco pré-histórica porém quando o assunto é necessidade humana não negamos isso de jeito nenhum a nós mesmo, é um lance meio que de outro plano, a punhethenha não resolve mesmo dai é necessário o contato físico, psíquico e outras derivações alucinógenas de orgasmos esses que podem ser de extrema eficácia ou pouca, ai já vai depender do seu eu.
Estava com tanta vontade de uma ''furança'' que nem precisava tocar minha parte íntima pra ela ficar de pé, o pensamento estava tão voluptuoso que a cada 10 segundos minha neca subia e em 5 segundos ela cai para um leve descanso e logo se levantava de novo.
Liguei eufórica no chat por telefone, fiz a clássica mesmo pois eu estava querendo fugir dessa mesmice futurista, queria ouvir a voz e imaginar o boy magia do outro lado, esse que logo mais tarde iria ao encontro e ao me deparar com todo aquele perfil dado aos meus ouvidos fugia de seu contexto, mas eu estava perturbada querendo um ''xaxo'' e com convicta certeza tinha um encosto ao meu lado querendo também suprir um pouco dessa energia pois eu fiz a guerreira e não desistir, também o boy não era de se jogar fora, ele só não tinha uma perna e também não tinha 1,80 mas era educado e escondeu a chave do ap rapidamente para me explicar o porque da mentira, até pensei em da-lhe uma rasteira mas houve pena da minha parte.
Em alguns segundos eu gravei uma mensagem de voz para jogar naquela rede de pegação telefônica, a mesma era assim: Sou branco, discreto, ativo, tatuado, dominador feat carinhoso, chama no 2 (número que é clicado para chamar no privado), logo em menos de 5 segundos esse menino me chamou, houve uma identificação na qual meu órgão genital já ficou ereto esperando apenas o horário do encontro, nos falamos por volta de uns 3 minutos, ele estava a fim e eu também, perguntei seus traços e ele me disse que tinha 1,80 75 kg, corpo legal, moreno claro e blá blá blá, fiquei encantado e logo pedi o endereço da gay para irmos acasalar, antes eu tivesse ficado em casa mexendo no feissy ou assistindo tv.
Me arrumei rapidamente e partir para o ap da gay, ele mora no 17º andar de um prédio muito famoso ali na região central, toquei a campanhinha, ele abriu a porta e se escondeu atrás da mesma, fui entrando em sua casa para averiguar se tinha alguma coisa sobrenatural (não costumo ficar na casa de alguém quando minha cabeça começa a doer, deve ter algo pesado no ambiente), estava limpa quando viro-me para o boy que o olho dos pés a cabeça sinto falta de um membro e esse era sua perna e também sentir falta de sua altura, eu confesso que ia embora pois achei um absurdo ela ter mentido, nem se passou pela minha mente pegar aquela moleta e dar na cabeça dela vai que a gay alegasse que eu estava tentando ''elzá-lo'', fiz a culta e gritei: ai amigo não vai rolar, tenho que ir embora, me desculpe.
Ele me olhou com aquele olhar do gatinho do Sherek e eu não tive escolha, ele pediu para eu me sentar e começamos a conversar e ele me explicou a situação, que ele sofre muito preconceito e tals eu entendi perfeitamente como ele sofre com isso e resolvi interagir com um novo conhecimento e o perdoei pela mentira.
Começamos aquela saliência, não beijei sua boca devido meu profissionalismo, pedi para que  me levasse aos seus aposentos pois não estava na vibe de fazer algo no sofá, começamos todo o enrendo e quando estávamos quase atingindo o orgasmo a bee deu um pulo da cama que vi nascer uma perna imaginária e ela foi correndo para o banheiro dizendo para eu esperar que ela vinha rápido, até achei que fosse cheque que ela tinha passado mas a camisinha estava limpa, dai já achei que ela ia pegar uma arma sei lá mas não demonstrei medo, ele demorou uns 3 minutos eu já estava apreensivo, quando a gay me aparece ela estava toda trabalhada em Xuxa codinome Suelen, rapidamente minha neca caiu, ficou murcha eu com cara de palco passada com aquela cena e ela toda no personagem, rapidamente dei um mortal me levantei e fui em direção a monstra e tirei a peruca da cabeça dela, joguei no chão e só não levei embora pois era de nylon. Ele me pediu mil desculpas mas fiquei horrorizado com aquilo que nem a boca abrir para demonstrar raiva ou insatisfação, fiz a Britney e sair muda e pálida, na recepção do prédio o porteiro muito do curioso perguntou se tinha ocorrido algo, eu apenas balancei a cabeça e partir pra minha casa.
Agora só saio com alguém quando o boy tiver um cam, para evitar contratempos.
Em tempo: nessa rapidez de personalidade o boy queria que eu o chamasse de Suelen, nem ousei perguntar o motivo, apenas retirei minha dignidade de lá rapidamente.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

O michê assaltante.

Hoje eu queria fazer algo bem diferente, uma caridade talvez, na verdade queria realizar um fetiche meu, tenho uma vontade tremenda de pagar um michê pra saber como é, se vale a pena o dinheiro gasto, mas toda vez que penso no assunto e no dinheiro que vou gastar com uma única pessoa, acabo achando melhor e prefiro ir gastá-lo com comida ou jogando videogame (duas coisas que amo). Entrei em um site um tanto famoso que não citarei o nome para procurar algum michê babadeiro, versátil claro. Ao abrir aquela página você tem três opções de busca, sendo elas; mulheres, travestis e garotos. Dei uma passada por cada parte e fiquei chocado com as necas nervosas das travas, todas possuídas por um instrumento de dar inveja pra nós homens.
Chocado com as travas partir logo para os boys, quando acesso a tal página me deparo com um monte de bicha carteirão encobertas com muito photoshop e dotes mentirosos, perigosas do grindr que fazem vício e também um programinha de vez em quando pra poder garantir o dinheiro do aluguel do flat ou da kitty onde as mesmas residem. Em tempo: se eu procuro um boy, vejo aquela foto maravilhosa no site e pessoalmente vejo o Jason, com certeza ele apanha, propaganda enganosa é crime, não sou obrigado.
De todos os perfis que procurei, três me chamaram a atenção, fui ligar e ao perguntar o valor do entretenimento o mais barato ia me sair cerca de R$300,00 calma né gente, 300 reais é uma calça pra uma jovem de 16 anos. Rapidamente eu disse para o acompanhante que a copa é só o mês que vem e que seu preço estava abusivo, tentei apresentar um vale desconto via fone mas ele recusou. Transtornado em realizar esse fetiche, pensei em passar ali na Praça da República onde tem grande concentração de cafuçu que cobram até pelo preço Vanessão de qualidade, coloquei minha papetty do seninha, um short acima do joelho, uma regatinha básica e um óculos retrô na feissy, tomei dois imosec pois pra economizar água terei desconto na conta, e partir.
Cheguei na Praça da República e já tinha uns meninos oferecendo seus serviços ao público, eu tímido que sou fiquei encostado em uma grande em pose da deusa Vênus esperando algum desses garotos chegar em mim, até que veio um oferecer seus dotes trabalhísticos me oferecendo uma leve micharia de 15 cm, olhei no fundo da alma dele com ojeriza e disse que eu poderia regurgitar tal membro, estava afim de praticar pompoarismo e sua medidas não seria tão interessantes assim, a gay saiu nervosa, gritou uma palavrões mas ficou de boa.
Hoje pelo o que percebi o movimento estava um pouco que grande, fiquei uns 45 minutos com a mesma pose em clima de sedução esperando alguém e nenhum veio, talvez eles pensaram que eu estaria também trabalhando, até que de repente me chega um anão safado oferecendo seus serviços, fiquei chocado com o abuso mas dei atenção pra ele pra não fazer a chata, conversei um pouco e logo coloquei aquela micro entidade pra subir. Eu já estava cansado de ficar ali quando de repente me aparece um homem gostoso com jeito e pinta de pedreiro perguntando o que eu estava fazendo parado naquela grade, logo disse a ele que eu queria diversão, ele muito ogro falou vamos, nem pensei duas vezes e fui, perguntei antes se ele sabia de algum lugar e o lixo era tão mavambo que queria ir naquelas cabines sujas, aceitei pois iria economizar no motel e só pagar 5 reais pois as fichas são baratas. No meio do caminho o mafará gruda no meu braço e pede pra eu passar tudo pra ele, até então eu achei que era uma forma de conquista mas era assalto, ele gritou comigo que aquela saliva em micro pingos veio em meu rosto virei na pomba-gira e dei uma rasteira no lixo, estava com uma revista na mão e dei na cara dele sem ver a quem, enquanto ele estava no chão olhei para os quatro cantos e matematicamente sair correndo pois se ele levantasse eu iria apanhar bonito, naquele momento de fuga nem a polícia me pegaria.
Infelizmente ou felizmente não realizei meu fetiche e vou deixá-lo adormecer por mais alguns anos, estou ileso, logo depois da fuga passei em uma rede de fast food e gastei o dinheiro com comida, estou um pouco cheio e até o efeito do imosec passar vou estar sentindo que dentro de mim foi enchido bexigas com gás hélio.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Tirei a entidade com um beliscão

Hoje ao ir no poupa tempo, ouvir uma risada tenebrosa e debochada, era uma gay e suas seguidoras na passarela  do metrô Itaquera dando muita pinta e brincando com coisas serias, desrespeitando e debochando com a crença alheia, achei aquilo ofensivo e fui realmente apagar, na verdade exorcizar aquela falsa entidade que era visível.
De longe já se via uma baixaria, palmas e palavrões, uma mais baixa que a outra, eu até ia passar direto até que a suposta entidade me chamou, tentei fazer um leve carão e o desentendido mas logo fui surpreendido e chamado por uma bee que dizia que a pomba-gira do amigo dele queria falar comigo, detalhe que a monstra estava tão no personagem que tinha com ela até uma garrafa de de pinga. Cheguei todo desconcertado, a pomba-gira me mediu dos pés a cabeça e começou a falar um monte de coisa e até a me cobrar satisfações querendo saber por onde eu andava, se realmente fosse uma entidade ela saberia todos os meus passos, pensei comigo.
Cata o dialogo:
Pomba-gira: eu sei muito bem o que você anda fazendo, cuidado!
Eu: estou protegido em zinco amiga, toddynho todo dia - debochei.
Pomba-gira: você me conhece e sabe que eu não sou pra brincadeira, HAHAHAHA (risada alta com picos sonoros de deixar qualquer um surdo)
Eu: o que você quer de mim queridinha?

Pomba-gira: quero um perfume e você terá que dar para o meu cavalo.
Gente, para neam! É muito abuso eu ter que ouvir essas coisas logo cedo, e ser cobrado por uma falsa entidade que nem me disse nada de útil, o pior que queria uma perfume e ainda deu a marca, era da botícario.

Em um momento de ligeiro pensamento, resolvi colocá-lo para fora e disse para a pomba-gira:
Vamos ver se você é quem é mesmo.
Ela desentendida ficou calada, nesse momento nem pensei duas vezes e ''belisquei" o peito da safada que a entidade subiu em dois tempos, ela ficou toda torta e eu não soltava, até que ela pediu pra parar.
As outras amigas já estavam montando retaguarda pra querer uma leve confusão, ai sim encarnei uma entidade masculina muito raivosa e só esperei o atraque. Não houve confusão mas falei com bee que com coisas serias não se brinca e que ela deveria se mancar e ir procurar um emprego, viver de close e pinta e não é interessante, e usar o nome de uma entidade pra fins causativos não é bom. Nada valeu a pena o que eu tinha dito, ela mesmo assim se fez de desentendida e que não se lembrava de nada, quase que quebro minha trakinas na cara da perfídia mas eu estava com tanta fome que não iria desperdiçar minha bolachinhann.
Não é a primeira vez que eu vejo esse quarteto dando pinta espiritual no bairro, da próxima espero estar com uma balde cheio d´água e expulsar mais uma vez esse encosto da mentira.

domingo, 4 de maio de 2014

A Peladona da Caixa Econômica


Hoje em mais um dia rotineiro, resolvi ir ao banco pagar uma conta, na verdade fui na caixa mesmo enfrentar aquela fila gigantesca que mais me lembrava uma competição de gritos, xingamentos e até um boymagia que queria agredir uma funcionária.
Eu estava tranquilamente sentado, claro, esperando minha senha ser chamada, só tinha umas 27 pessoas na minha frente até que normal para um banco como a Caixa neam?! Detalhe que só tinha dois caixas em funcionamento e o sistema segundo os funcionários estava mais uma vez a desejar, o jeito era esperar mesmo pois nada poderia ser feito. O estresse de um foi passando para o outro e para o outro e de repente o povo já estava xingando, gritando, todo um reboliço, eu não fiz nada, afinal sou uma pessoa fina feat educada apenas cruzei minhas pernas, estava camuflado com um óculos de lentes pretas pois eu não queria que o verde do meu olho oceano caribe fosse tão visto pelos frequentadores daquela agência. Em um grito muito do alto dado pelo gerente, o povo se acalmou mais e novamente os nervos se firmavam em extrema harmonia. De repente eu escuto um grito de uma mulher na parte dos caixas eletrônicos que fica do lado de fora da agência (ela berrava): vou entrar pelada para protestar, tirou toda sua roupa, ficou só de calcinha e não bastasse esse protesto bafônico a mesma estava de absorvente em uma calcinha de fio um pouco fino, eu não sabia se ria, se chorava porém aquela vergonha alheia me deixou tão constrangido que fiquei boquiaberto com a causadora que protestava pelo simples fato de não ter um fato para protestar.
Essa agência é nova e já se fala que todo dia tem um babado diferente, acho que vou começar a pagar contas só lá pra minha mente se expandir e eu passar um pouco dessa maneira de vida "barraqueira" pra vocês.
A polícia não foi acionada, ninguém se machucou e depois que a moça foi embora o sistema retornou ao normal e assim a fila caminhou com mais agilidade.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Mundo Louco

Mundo louco

Tudo a minha volta não passa de rostos familiares, desgastados, repetitivos. Vou a lugar nenhum, estou em todo lugar, oscilo conforme meu humor pensa, oscilo como meu humor quer.
Lágrimas enchem óculos, camuflam rostos, esconde sofrimentos, distrai expressões na humilde desculpa de afogar sofrimentos em alta por motivos desconhecidos, esse o pior, aquele que mata de pouco em pouco e quando não mata nos deixa numa cama sofrendo ou dando sofrimento a alguém. Esperamos do amanhã sempre o melhor, as vezes o amanhã nem sempre chega, nem sempre vem de boas-novas, é decepcionante eu sei.
Em alguns dos meus sonhos eu morro e não sei onde vou parar, acho engraçado e triste ao mesmo tempo, é muito difícil caminhar sem rumo nessas variações de humor tudo se complica. Não sei dizer, não sei explicar, os círculos da vida são loucos, indecifráveis, medonhos, obscuros de mais ao ponto de me ludibriar quando quero ir mais além. Tenho medo... Espero o dia do aniversário, me aplaudo, aplaudo pessoas, meu infinito é tão particular que tenho medo de bater na porta e oferecer ajuda.
Tenho medo.... Mundo louco.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Simpatia contagiante

Depois de um belo banho de sais egípcios na minha caixa d'água, passei um perfume marroquino que ganhei de uma amiga da Etiópia, passei um pouco de kolene no cabelo para dar um brilho e menos volume, terminei o ritual de arrumação, passei um gloss da avon, coloquei minha sapatilha e sair para ir trabalhar. A causação da beleza começou na rua, ninguém falava nada, só olhavam e deixavam o cheiro do meu perfume adentrar as narinas desse povo sem um olfato apurado para bom gosto. Geralmente eu vou trabalhar de metrô, mas hoje eu queria fazer diferente, queria pegar o busão que sai da cidade tiradentes sentindo parque d. Pedro. Fiquei mais ou menos uns 10 minutos no ponto de ônibus acenando para as intermináveis buzinas vinda de automóveis e até de uma carroça que passou pelo avenida. Quando percebi que a poucos metros o ônibus chegava, dei o sinal de forma sexy, apenas mostrando a moldura toda trabalhada da minha perna, encantei tanto o motorista que ele quase bateu no poste. Gente, o ônibus não estava tão cheio, mas entrei divônica calando a boca de todos que por algum motivo estavam dialogando-se uns com os outros. Passei a catraca, dei boa tarde para o cobrador, ele respondeu com um sorriso safado e faminto, quase me comeu com os olhos.  Numa rápida olhada para o fundão percebi uma bee insignificante que logo agourou meu look me olhando com desprezo, ignorei, óbvio, passei por ela, dei uma olhada de rica e só não dei uma moeda porque eu não tinha. Mais no fundo do ônibus tinha uns 5 cafuçus bem servidos, lembro-me que eles riam de suas conversas, mas que ficaram caladinhos quando me viram, cata a força da minha pussy. Fiz questão de sentar-me perto do mais gostoso, pedi licença, ele levantou e eu sentei ao lado da janela pois necessitava de brisa na feissy, mesmo sabendo que poluente devido a quantidade de carros em SP.
O percurso todo pela radial leste foi de silêncio no ônibus, mas sentia a cobiça de todos pela minha perseguida. Chegando no terminal, esperei todo mundo descer, quando vi que só tinha eu dentro, ajeitei a calcinha, descruzei as pernas, passei a mão no cabelo repassei meu gloss e desci, parei o terminal mas sair desfilando e nem confiança para todos. Em alguns passos largos mais bem dados ouço um psiu...
... Psiu, ei, vem aqui.
Era o moreno magia, nem pensei duas vezes e fui saber o que ele queria:
Oi, meu nome é Sergio e o seu?!
- me chamam de Sheila, mas pode me chamar do que você quiser.
O boy me chamou de galega, quase tive um treco, mas enfim, ele me deu o cartão de onde ele trabalha e disse para eu ligar, me deu um beijo e desapareceu naquela multidão.
Aprendam comigo queridinhas, a cruzada de perna, o olhar fatal e o gloss da avon são táticas infalíveis.

terça-feira, 25 de março de 2014

Calcinha Sedutiva

Era para ser um dia normal, um passeio saudável pelo Parque do Carmo, situado na zona leste de sampa, em Itaquera, bairro cheio de contrastes sociais, nada 24 horas, poucos assaltos e gente exótica.
No outono sem chuva é sempre bom estar em contato com a natureza para reflexões sobre a vida, climas, moda feat outras coisas. Em algumas léguas percorridas, sentindo aquele vento puro trazido de uma natureza em meio a urbanização, matas fechadas que adentro com muitas trilhas e bastante camisinhas usadas, esse é o Parque maior da América Latina, frequentado por idosos, jovens que cabulam na escola para ir passear, GCM´s mal treinados e gays naturistas.
Estava eu, o silêncio e Machado de Assis no mais alto do parque, quase perto do Sesc Itaquera, faz divisa, de vez em quando é bom espiar sungas recheadas e aquele povo morto de fome gritando, muito entretenimento. Pois bem, voltando ao silêncio a cada 5 minutos passavam-se pessoas em sua maioria homens caçando alguma coisa a mais, óbvio que eu olhava né (nunca se sabe qual a intenção das pessoas), mesmo lendo um ótimo livro.
Em um tempo de mais ou menos 30 minutos me passa um homem em sua bicicleta, daquela de pedreiro numa sedução completa mostrando a sua marca de calcinha, gente eu juro... fiquei chocado com a audácia daquela garota barbuda, ela era tão grande que se via uma imensa marca de calcinha. Ela descia e subia, até parecia algum personagem querendo atenção, cogitei hipóteses de ser alguma entidade pagã que vive por ali de forma penosa querendo assustar alguém, mas estava longe de ser e aquilo era real.
Como eu sou uma pessoa totalmente animada, resolvi chamar a perfídia e queria saber mais sobre como é usar um calcinha, deve incomodar tanto na perde de ''aquendação'', porém minha curiosidade como sempre me permitindo conhecer novas situações, cata:
- Ei menino, vem aqui...
- Tudo bem como você? - perguntei.
   Estou ótimo (voz grossa da bee)
- Achei mega interessante essa marca em você, é só a marca ou você guarda algo mais sexy?
  Eu sou fetichista e adoro me amostrar de calcinha, quer ver?
- Claro!!!
Num momento de pura sedução e voyerismo, esse menino abaixou sua bermuda e lá estava ele com uma calcinha de babadinho toda trabalhada no verde-limão e na parte da xana escrito ''psiu..'. Fiz um questionário grande na qual eu não vou colocar aqui e pedir uma dicas e também queria saber com qual calcinha eu deveria estar para diferentes ocasiões, me espantei que realmente ele era expert no assunto, me revelando também que era casado e que as calcinhas de sua mulher ele que escolhe.
Ao longo do assunto perguntei se ele usava o parque para fins ''caçassórios'' e ele me disse que apenas exibicionismo, o máximo que ele faz é deixar algum boy sedento por sua assimetria babadeira sem pegar na sua bunda, olha, baba e goza meu bem.
Realmente o negócio dele era seduzir com vigor e de calcinha, nesse tempo todo de conversa ele ficava ajeitando sua veste e fazendo caras e bocas para a sociedade, queria saber se eu estava querendo um entretenimento e eu disse que apenas estava fazendo algumas reflexões, ele se despediu, montou em sua bike e foi embora mostrando sua marquinha visível sem pudor nenhum.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Dedicatória Íntima ''por James D. Schark"

Começou por ser um prostituto de rua. 
Por ser extremamente bonito, cedo passou a trabalhar num casarão com entrada discreta para viaturas, num dos bairros mais nobres da cidade, com direito a quarto individual, comida e roupa lavada. Uma folga por semana.
Um dia, numa sessão com um cliente, conheceu um produtor de filmes porno. Aceitou fazer um teste que correu bem. Passou a fazer filmes por prazer, porque era a prostituição que o poderia tornar rico.
Conheceu países e outros mundos, pela mão de senhores que davam em dinheiro aquilo que lhes faltava em companhia. Rodou nas altas esferas. Viveu do bom e do melhor.
Em determinada ocasião, decidiu passar a escrito a sua história, alguns dos momentos da sua vida, aqueles que considerou mais interessantes. Descreveu-os na primeira pessoa, aligeirando os episódios mais pesados.
Somos amigos de ainda antes ele ser prostituto de rua, quando saíamos para ir ao cinema, quando íamos juntos para a escola. Até a vida nos ter separado geograficamente.
Soube, pelas redes sociais, que o seu livro saíra. Dei-lhe os parabéns. Trocámos "LOLs" e "AHAHAHAHAHAHs" e "KKKKKKKKKKs" ao relembrarmos tempos antigos, inocentes, porém carregados com o meu desejo.
Transmiti-lhe a minha vontade de ter um exemplar do seu livro. Perguntei-lhe como e onde o poderia comprar. Informei-o do meu desejo de ter uma dedicatória sua.
Disse-me que me informaria assim que estivesse à venda. Que, por enquanto, fora, apenas, o pré-lançamento.
Quinze dias depois, numa nota dos correios, fui informado de uma encomenda em meu nome. Registada. Quando a levantei, verifiquei que era o livro. Ele tinha-mo enviado. Num pequeno papel manuscrito, dizia-me que, não só o autografara, como incluíra uma dedicatória.
Abri o livro, mas não consegui descolar as páginas 5 e 7. À transparência via a sua assinatura a azul. Mas, depois, uma mancha gigante de esperma seco colava as páginas onde ela se encontrava.
Era a dedicatória pela qual muita gente pagava. Literalmente.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Liberdade

Existem aqueles momentos de peso, pesos esses difíceis de ficarem leves, na verdade começam com pequenas gramas e depois tornam-se toneladas tão pesadas que você se enxerga num raio x uma miniatura clamando por ajuda, essa que só você mesmo para se safar e aprender de uma vez que o certo numa simples tese pode ser o erro, é necessário bases, estudos e mesmo assim sempre existirá uma dúvida, uma realidade que possa ser boa ou ruim. 
A liberdade que eu procuro custou-me tudo que eu tinha, bem, eu estou procurando a liberdade, e encontrá-la, pode tirar tudo que eu tenho. Nada vem fácil, correntes se apertam, medos saem de suas tocas, discursos, sermões, moralidade, opiniões sem nexo, mas é dessa maneira difícil que tudo caminha para dar certo, afinal mar de rosas não existe por tempo indeterminado, é necessário o obstáculo para a vitória, nesse caso liberdade.
A vida não tem sido muito boa ultimamente, não só pra mim, pra muita gente, viver é gostoso mas é tão difícil, acho que esse equilíbrio dificultoso é o que torna tudo mais gostoso. Algo me diz que coisas boas estão vindo, vou esperar, vou aguardar pois meu otimismo brilha muito forte, tão forte como os raios solares, a gentileza da espera será prazerosa.
Estou a espera da liberdade porém preciso me desprender das coisas que me distanciam dela.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Escola


História

Quando eu resolvi tomar um rumo em minha vida e enxergar que realmente o tempo passa e que eu não vou ter minha mãe pra sempre, enxerguei também que para que eu tenha uma vida maravilhosa num futuro próximo, pois o tempo passa e tenho que vivê-lo da melhor e intensa forma possível para obter todas minhas vontades ambiciosas que almejo, eu parei, pensei, refletir e cheguei na conclusão de que o estudo é a base de tudo. Embora eu perdi 4 anos sem estudar devido o trabalho (me arrependo muito por um lado), em minhas metas para esse ano coloquei a escola como prioridade e como é o último ano nesse de copa e tals, o semestre será bem mais rápido, me abrindo um sonho de ingressar numa faculdade o ano que vem (2015). Estudo é a base de tudo.
Quando o ano letivo começou, meu maior medo era ter que encarar os tipos que frequentam escola de periferia, geralmente são pessoas (jovens), que acham que a vida é um mar de rosas, uns vão para a escola só para brincar, xingar o professor, andar pelo corredor, interesse em estudar é 0. Pelo o que presenciei esse ano a escola está mais rigorosa no quesito saídas ao banheiro, inclusive se você quiser fazer um xixi ou até tomar uma água você tem que chamar o inspetor para abrir o portão, é chato mais foi uma precaução que a escola achou para evitar o consumo e vendas de drogas na hora do intervalo, tinha até uma boca dentro do banheiro, assustador né?!
Em 4 anos sem ter acesso a educação, sendo que dois eu perdi porquê a escola não me dava uma vaga, alegando que as salas estavam cheias e era tudo mentira pois a antiga diretoria junto a coordenadoria não queria novos alunos e limitava à escola a liberar vagas, infelizmente uma parcela de culpa nesse meu atraso partiu da própria escola, é gente, muito complicado, foi muita luta e conseguir finalmente entrar nessa bendita escola.
No começo das aulas eu tive o azar de assistir duas aulas de biologia em uma sala errada, só que ai foi um erro interno de colocar uma falsa lista na parte do pátio (ainda bem pois a sala era só de bagunceiros), era tanto barulho, tanta baderna que pensei seriamente em não ir pois eu com convicta certeza não iria me adaptar a aqueles tipos de pessoas que provavelmente terão um futuro incerto. Na hora da chamada o professor da aula disse que eu estava numa sala errada e que a minha sala seria a última do corredor, corri para lá e me deparei com pessoas mais centradas que almejam assim como eu um futuro diferente, me sentir em casa e comecei a me interessar novamente e focar no estudos.

Um peixe fora d'água

Estou aqui na escola, numa periferia evolutiva chamada itaquera, pessoas estranhas, pessoas em gírias urbanas, nikes, camisas da ferrari, oakley, billabong e outras grifes da mano. Meninas com kolene, plataforma alta e outras de tênis, muito aparelho na boca, sorrisos, gritos e zoeira.
Estou humildemente no canto, observando tudo e todos num visu underground alternativo. 
Onde eu to? Numa escola pública na periferia da maior e mais rica cidade do Brasil.


Amizades

Converso com poucas pessoas, sou muito reservado e não consigo interagir, é um bloqueio e infelizmente as pessoas também não se juntam muito a mim.

Preconceito

Por incrível que pareça esse lance de preconceito caiu bastante nas periferias, e fico glorificado por estudar em uma escola onde até hoje só ouvir uma piadinha que logo foi cortada por um  menino que se encontrava no grupo do zoador, um passe bem a frente para a homofobia.
O pessoal respeita, não se ouve murmurinhos, ninguém me olha com rabinho de olho ou fazem comentários pejorativos, embora tenha muita molecada, a visão deles estão mudando e o respeito está ficando em primeiro lugar, o que era motivo de chacota hoje é visto e apenas dado como uma normalidade como outra qualquer.

Professores

Ótimos porem a falta de atenção dos alunos é uma lastima o me faz pensar que realmente a culpa é dos alunos e não dos professores, eu bem vejo o que eles passam e sinto pena do alunos pela falta de interesse e me entristece também um jovem dizer para o professor que não gosta de sua matéria, isso sem dúvida é uma falta de respeito.

De resto, agradeço aos meus amigos por terem me ajudado, a minha força de vontade e a escola que me deu uma vaga, dando-me o direito a educação.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Roupa preta não pode mais?

Observo pessoas, pessoas me observam, nós observamos outras e somos observados por outras, um grito, um assobio, um sorriso, outro sorriso, um choro. 

Olha ali, onde? Ali! Cadê? Não vejo, me vêem, Cadê eles? Onde estão? Quem é você? O que faz aqui? Está de preto por qual motivo? Calma, calma, calma!

Sem agressão, sem repressão, sem instinto de maldade, o preto emagrece e lá recebi um tapa na cara, mas sorrir, só não dei o outro lado pra bater e partir.

Retrato de uma polícia pessimamente treinada.

Andar de preto em SP já não é tão hipster assim.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Amigos

Amigos, ah... amigos!
Eu falo de amigos mesmo, aqueles que surgem por uma semana como colegas mas que logo planta uma semente de confiança e amor e sem permissão alguma entra na sua vida sem pedir licença e só te faz feliz.
Amigo é aquele que sem medo entrega a chave de seu apartamento e fala, pode vim a hora que você quiser, a hora que você quiser!
Amigo é aquele te procura para te ajudar e também te procura quando quer ser ajudado, aquele que fala de suas origens, culturas e outros assuntos.
Amigo é aquele que te trata como vida, sente ciúmes de você e até briga quando não recebe um bom dia, só que logo depois abri-se sorrisos frouxos pois amigos não sentem raiva, só amor! Ah... amigos!!!
Os meus amigos são os melhores do mundo, disso eu não duvido. Fica em escrita meu amor e admiração por vocês, o que seria de mim sem vocês?! A cada abraço, a cada sorriso, a cada confiança creditada eu penso no futuro e não consigo escrever o meu sem vocês. Dizem que nada dura para sempre, acredito que amizades sim, não vamos falar de morte pois ela vem e acaba com tudo ou quase tudo, permanecem as lembranças nas quais serão ótimas.
Guardo em meu pensamento, em meu coração, em meu céu vocês.
Amigos.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Namorar.



Ultimamente namorar é quase uma disputa por um troféu, as pessoas banalizam esse entretenimento romântico por simples status, ou seja, eu quero namorar para dizer que eu consigo a hora que eu quiser ou até mesmo para provar que é algo simples, mesmo que termine na semana que vem ou depois de amanhã.
As pessoas não estão se permitindo mais entrar em um relacionamento sério, alegam que é muita dor de cabeça, muita complicação e até se privam disso pelo motivo medíocre de não querer ser cobrado, até ai tudo bem, só que vamos aprofundar mais o assunto.
Eu estava com um grupo de colegas, lembrando que são colegas por apenas participar de fase festiva, pois eu sei diferenciar, amigos, colegas, melhores amigos e conhecidos, tenho um ciclo muito cuidadoso e não deixo nenhum acessar o espaço do outro, isso se chama ''autocontrole''. Um namoro hoje se baseia em status de facebook, as vezes vocês pode até encontrar alguém legal ao seu ver, porém você se priva disso pela não aceitação daqueles que te cercam, calma, eu observo apenas os frequentadores assíduos de party´s, open bar, dentre outras festividades homossex´s.
Posso até está cometendo uma hipérbole em meu texto, mas o faço em visões que eu adquiro sobre os meios que passo ou que estou.
Namoro hoje não passa mais de um acordo mesmo que imaginário, o egocentrismo é tão abundante que o parceiro só se vale até satisfazer as expectativas do então parceiro, caso esse fogo apague o jeito é partir pra outra sem ver quem, o que importa é um amante ao seu lado, alguém que você possa tratar como um fantoche amoroso e apresenta-lhe aos demais de seu ciclo.
Hoje o você me completa em 30 minutos, e o eu te odeio em 1 hora. Acabaram os sentimentos, acabaram a conquista, acabaram o amor que poderia ser criado se a permissão de ambos se firmasse da mesma forma do '' eu vou te pegar''.
Viver uma ilusão é um ato de sadismo contemporâneo, a evolução amorosa está cada vez mais carcomida e tende a se esconder mais e mais, uma pena, o amor, o bom sentimento é algo tão bom, uma pena muitos brincarem com isso.
Apaixone-se de verdade e esqueça o status de facebook, pois esse não passa se um simples... não vou repetir para não se tornar redundante.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Co-ti-di-a-no



O mundo em si é uma adrenalina.

1- Hoje ao ir no banco, na caixa para ser mais claro, uma fila imensa, até parecia que era fim do bolsa família, eis que me aparece uma menina bem nova com um barrigão brigando com todo mundo pois ela queria passar na frente, em um leve esbarro numa outra moça sua barriga cai e a mesma sem reação nenhuma deixa a agência e sai correndo morrendo de vergonha, bem feito!

2- Passeando pelas ruas da liberdade ouço ao longe uma gritaria nervosa, olha que eu estava com fones de ouvido num volume bem alto, ouvindo Marina Lima, eram gritos homofobicos vindo de crianças com faixa etária entre 9 e 10 anos, denegrindo uma travesti que por ali passava, xingaram a coitada de tudo menos de santa. Infelizmente essa será a nova geração de amanhã, péssima educação vinda de casa.

3- No metrô mais um ato comovente de pessoas que por algum motivo criam estórias tristes para nos fazer chorar ou para pessoas espertas como eu resta um aplauso mental pelo teatro bafônico criado, é tanta criatividade que me choca. " sou do interior e estou sem dinheiro para voltar pra casa, vim para São Paulo participar de uma entrevista de emprego e infelizmente não passei, fui assaltado e estou por mais de 4 dias sem comer nada". Detalhe que o boy é até magia e aparentemente ele estava com uma cara de quem tinha comido um belo marmitão no almoço, apenas observo.

4- Ao pegar minha digna lotação eis que com muito espaço ao fundo uma abusada queria ficar na frente para não deixar ninguém passar, na vontade de ganhar uma carona do motorista, tive que dar um puxão no cabelo da mesma para que ela prestasse atenção e fosse mais educada com os demais passageiros, causei, fui xingado e desci da lotação sem pagar passagem porquê eu não sou obrigado.

5- Chegando em casa fui atacado por vários cachorros que estavam atrás de uma cadela que se encontrava no cio, não entendi essa agressividade canina e tive que dar bolsada para me proteger, mas não bastou esse azar, um abacate cai sobre a minha cabeça me sujando todo, realmente hoje não foi meu dia.

FIM.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Lembranças

Num instante pensamentos, lembranças, sorrisos, brigas, choros, mágoas, amores vão se passando, vão se marcando, vão. Eu não acredito, muitos vezes acredito, sorrio de novo, meus olhos brilham, meu sorriso brilha, meu coração palpita, fico tão retumbante que se me colocar em uma caverna me ouvirá por quilômetros. 
Houve um adeus, um até logo, na verdade foi um adeus pra sempre ou nem pra sempre assim, as lembranças não acabam e pra quê acabar? Qual o sentido da vida se não houver lembranças? Uns dizem que só deveríamos ter somente a lembrança boa, eu já acho diferente, acho que lembranças ruins de momentos péssimos devem ser recordadas sim, afinal foi passado um momento delicado no qual só em lembranças nos fará rever onde eu errei, onde ele errou, onde nós erramos, onde vós errais. Eu, tu, ele, erra, errou, errará e isso é um acaso, uma circunstância, pra quê fugir? Podemos evitar, mas que logo irá chegar esse momento, isso sem dúvida. Ah, ei um suspiro, dor, amor, calor, fervor, é acho que é isso que minha lembrança mais preza, mais quer, mais briga. 
Definindo amor em apenas lembranças, lembranças suas. A internet, os dicionários têm uma definição para essa doce, amarga, má e boa palavra, eu já prefiro defini-lá do meu jeito, assim pouco me limito em seguir sempre o que está escrito, porque eu não posso mudar? Humm, sabe aquele dia de frio que a carência bate forte e muitas vezes você não tem ninguém para perguntar se ele, ela aceita um abraço quente, um chocolate, um beijo, um olho no olho? É triste, muito triste. Uma vez em um sorriso espontâneo te decifrei da melhor e mas limpa forma possível sem me cansar, você parou e logo minha decifração parou, mas não me importei pois eu guardei informações o suficiente para te trazer por momentos em escrita chula, simples porém com valor simbólico pra mim pois só eu sei o que eu estou escrevendo. Entender-me não precisa, só embarque comigo. 
Saudades tem abraços, a minha não tem abraços, não tem beijos, não tem sorrisos, não tem choros, não tem mágoas, minhas saudades tem apenas você ou pelo menos a lembrança que guardo de você.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Carlota Joaquina diva de Queluz.

Carlota Joaquina Teresa Caetana de Bourbon e Bourbon nome da minha amiga diva dos negões, revoltada desde a infância e uma puta mulher bem à frente de sua época, sabe como?
Carlotinha era revoltada para ser mais sincero, não suportava o casamento arranjando que foi lhe dado aos dez anos de idade, mas vou pular essa parte em respeito pela sua memória, lembrando que isso cresceu como um trauma o que deixou ela bem louca da pussy onde futuramente iria receber o apelido de  ''Megera de Queluz'', pelo simples fato de ter uma personalidade forte e também porque foi isolada, tadinha. Naquela época era necessário uma aliança entre Portugal e Espanha. Carlota teve que submeter-se aos chamados "exames públicos" para o acordo matrimonial, quando respondeu durante 4 dias, cerca de uma hora por dia a perguntas sobre religião, geografia, história, gramática, língua portuguesa, (não se esqueça que ela era espanhola) espanhol e francês; a apresentação de Carlotinha aconteceu no dia 8 de maio de 1785 na cidade portuguesa de Vila Viçosa na fronteira com a Espanha, eu estava lá.
Depois de toda essa burocracia o casamento foi aceito, houve uma festa de quatro dias, muita colocação, muito atendimento free, vários coronéis apetitosos e um barraco clássico onde a doida da Carlota mordeu a orelha do marido dela e logo após jogou um castiçal em sua feissy (rosto), cortando-o e gritando bem alto que ela não queria o casamento, olha que ereria (criança) babado neam produção?! Depois desse babado todo, foi feito um negócio onde ela poderia ter a relação sexual dela, primeira com 14 anos, poderia ter antes se acaso ela quisesse porém ela tinha ódio mortal do seu noivo, mas a malvadeza maior vem agora; o padre José de alguma coisa, esqueci o nome distribuiu um folheto xoxando a garota com os segundos dizeres:"O gato que cheirou e não comeu".
Carlota louca de sua pussy mandou dar uma surra de chicote nas nádegas do padre, despi-lo em praça pública e aplicar uma "seringada" de pimenta do reino no seu edi, mas óbvio que ela só fez isso pois era muito lerda para saber o que era sarcasmo, tadinho do padre.
Passou-se o tempo ela tentou ingressar na política para tombar e incriminar de qualquer jeito o príncipe regente, prendendo-o e declarando-o incapaz de cuidar dos assuntos do Estado, tal como sua mãe. Só que todo plano quando não se tem uma arquitetação bem sucedida é logo descoberto, sua máscara caiu e bem feia mas ela só não foi sambada devido D. João, desejando evitar um escândalo público, opôs-se à sua prisão, dai então surgiu o termino do casamento, agora resumindo vou conta-lhes as partes mais quentes.
Carlota era ninfomaníaca de carteirinha, não aguenta ver um cafuçu parado que sua periquita começa a pegar fogo e olha que nem precisava ser da realeza, o que pra ela era até melhor pois só se via gente careta e com a barriga maior do que a neca (pênis). Carlota gostava mesmo era de um negão bem dotado, o que seu sexto sentido sempre a pedia para ir no mais beiçudo pois ali o prazer era garantido. Tinha dias que ela estava tão acabada sexualmente que sua periquita ficava inchada e vermelha, ela tinha que recorrer a medicina alternativa de fazer um chá de capim limão para melhorar logo sua fonte de vida, lembrando que essa dica vale para você mulher ou até mesmo bee que curte muita penetração, é válida para frente e verso e as melhorias funcionam em até 48 horas, depois você está livre novamente para receber e dar prazer, voltando; a ninfa fazia sexo com seu marido forçadamente pois ela além de ter um micro-pênis não era operado então como as pessoas não tomavam banho naquela época era mais fácil de subir um olofô (cheiro ruim) da parte sexual, o caso de seu marido o que fazia ela regurgitar tudo.
Carlota ficou grávida algumas vezes devido essas escapadas, não tinha como evitar pois não tinha camisinha e anticoncepcional ela não queria tomar para não ficar parecendo um barril, era uma moça muito egocêntrica e se achava bonita mesmo tendo uma mata atlântica embaixo das pernas, era moda e continuo até os meados de 1995.
O seu até então ex, sabendo desses chifres redundantes, foi alertado por pessoas que amavam cuidar da vida alheia, levantando a dúvida dos filhos dele, se todos eram ou se ela realmente pulava a cerca, essa parte eu não me lembro muito bem por isso vou pular, Passou-se o tempo ela retornou para Portugal, mas um dia antes ela fez uma festinha com uns 10 escravos e saiu toda roxa com vários hematomas, ela curtia uma coisa um pouco mais pesada, perguntaram a ela o que era aquilo e a mesma sem exitar disse que estava roxa devido as climatizações não suportável que o tropicalismo do Brasil se refletia em sua pele, tentando sem culpa para esconder seu lado vulgar, as pessoas daquela época engoliam qualquer desculpa e, me lembrando que até no navio ela transou com três empregados, jogando-os no mar antes de chegar em Portugal, ela era uma sádica bem fria, tipo uma viúva negra.
Chegando em Portugal, houve uma reconciliação amigável, passou um tempo D. João faleceu e tempos depois amargurada com a vida pois eu não me lembro depois, Carlota faleceu também. Uns dizem que foi suicídio outros dizem que foi apenas uma oportunista da depressão, não sei o porque, só sei que ela foi muito causadora, dava mesmo e não se importava com quem, ela era regada a sexo.
Mas vale lembrar que tudo foi culpa de sua família, quem sabe se ela quisesse ter escolhido seu marido ela não poderia ter sido uma mulher melhor, porém esse fogo na xana dela é uma coisa normal e nos dias de hoje esse número é bem mais crescente, esse texto é em memória dessa ninfa, sádica e abusada espanhola. R.I.P

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Arrastão no centro de SP

São Paulo já não é mais uma metrópole tranquila em suas tardes de domingo, até agora não se explicar sobre esses fenômenos que vem crescendo conforme a modernidade da cidade. 
Nesse domingo dia 02/02/14 eu estava sem perspectivas de rolê e dei uma passada no ponto mais homossex mirim de sampa, isso mesmo, ali no arouche. Calma amigas, era apenas passeio não estava na vibe de nada, além de um simples passeio, confesso que até liguei meu Grindr, mas atender aquelas bee que usam aqueles micro-shorts da abercrombie para mostrar a definição da perna feat linhas de estria não combina comigo, prefiro um marginal e por esse motivo o destino conspirou ao meu favor me trazendo três de uma vez só.
Subindo ali a região do novo arouche, dei uma parada naquela academia livre, gosto de me esticar de vez em quando embora trato aquilo como um parquinho da criançada. Estou eu lá divônica, toda trabalhada num estilo verão Saara devido essas climatizacões exorbitantes calorosa dessa cidade, ouvindo um reggae quando de repente uma bee montada passa e me pede um cigarro:
 Ei menino, tem um cigarro?
- não fumo, linda.
Ok, obrigado. Que olho lindo você tem!
- gostou menina? Igual o da minha avó (voz de pato donald). 
Ela seguiu seu rumo passada com o meu nível de pinta e seguiu seu rumo me deixando lá pensando na vida e na dúvida se ia ou não no cine Arouche apenas estudar as espécies que ali habita, sou meio antropólogo. 
Entediado de ficar na academia de praça resolvi ir assistir aquele show de futuras travestis do Brasil que se situa todos os domingos ali na pracinha do arouche, seria apenas uma passada pois eu não consigo mais identificar meu espírito e matéria naquele local, nada contra só não me sinto igual naquele meio, sou muito sexual e devido minha labirintite, nunca fui fã de bate cabelo.
Bom, estou lá parado assistindo o fervo e de repente uma bicha feia igual o santogôs grita bem alto:
Corre viados, corre que é "Elza"! De repente aquela manada homossexual correndo igual loucas, se via algumas até perdendo peruca, conseguir pegar três nessa ferveção para poder vender depois  e a ultima que me deu azar porque quando eu estava pegando ela me cerca três mavambos (marginais), gritando e pedindo para eu passar meu celular. Nessas horas sou muito calculista, física, matemática, e trabalho com tempo e espaço, foi o tempo de pegar as perucas e dizer pro menino toma pra você, joguei na cara dele, o empurrei é sair correndo. 
Não bastasse toda essa adrenalina eu quebrei meu chinelo havaiana que infelizmente não conseguir recupera-lo com o prego devido sua terceira edição com essa reciclagem milenar passada de geração em geração. 
Pauta pra atenção: meninas evitem o máximo estarem sozinhas flertando nessa região, o índice de assalto por ali anda muito crescente e eles não estão perdoando nem montada com peruca de nylon, siga seu sexto sentido de gay e qualquer vibração perigosa corra, nunca se sabe o tamanho da maldade das pessoas.