Músicas

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Nada justifica

Estava lendo em uma rede folclórica torpe uma matéria onde mostrava um rapaz homossexual sendo agredido por taxistas furiosos. Segundo o relato no corpo da matéria o jovem teria flertado via mensagem em busca de uma saliência com um cafuçu taxista, apenas para resolver seu fetiche, detalhe que o app que o menino usou para fins sexuais foi um desses famosos que usamos para pedi um táxi para nos locomovermos para qualquer lugar.
Em tempos de apps voltados para a pegação homossex, esses meninos libidinosos preferem a adrenalina de atender um bofe com traços fortes de selvageria ht, nisso acabam quebrando a cara e muitas vezes apanhando ou sendo martirizado em praça pública. Os cafuçus que fizeram uma emboscada pra pegar o menino já chegaram na voadora e sem desculpas bateram mesmo no indefeso garoto que saiu aos berros pedindo socorro, isso ocorreu comigo quando eu tinha uns 17 anos, porém naquela época eu nem tinha celular ou grindr, era época orkut e eu nem era tão mafiosa sexualmente assim.
Um dia num passado de muitos que já tive, eu era uma bee de frequentar o Parque do Carmo pois eu sempre gostei de fazer a linha ecológica, sexo pra mim tinha que ser junto à mãe natureza junto também com todos os elementos desse ecossistema incrível. Fazia a linha sustentável e abraça árvores e até mesmo imitava animais para tentar achar alguém para um leve acasalamento até que um dia me dei mal.
Era uma tarde de verão, eu com o cabelo grande, olhos verdes floresta amazônica e uma cara de puta pidona e com o melhor de tudo, com uma idade atrativa para caras babões que queria uma brincadeira feroz de estremecer e desmatar qualquer floresta passeava lindamente e saltitante deixando um rastro de perfume comprado em loja esotérica para chamar boy magia (funciona viu gente). Em uma voltinha de cinco minutos apareceu um cara de sorriso largo, papo amigo feat encantador que me rendeu com sua lábia e me levou para o mais longe que eu já tinha ido naquele parque, estava tão na dele que nem me importei com a distancia e fui atrás e quando chegamos no local certo a cacura mudou totalmente seu modo de agir e aquele homem galanteador se tornou um agressivo e mandão, cata:
- Olha aqui seu viado, você vai fazer tudo o que eu mandar ou você vai morrer!
- Calma moço, por favor. - Respondi.
O lixo me deu um tapa na cara que vi estrelas mas mantive a calma e pensei como um computador novo em como sair dali ileso, só que correndo não daria, ele me derrubaria com certeza ai me veio a ideia de obedecer seus mandamentos e quando ele mandou um pagar um suquinho eu fui com tudo, prendi minha respiração e dei uma mordida naquela neca pequena e empurrei o cara que ele foi cair em um buraco que tinha no matinho. Com pose e olhar frio, limpei minha boca, vi ele se levantando e gritei bem alto:
Gostou meu amor? E sair correndo cortando o mato e pulando como um cervídeo.
Corri tanto que nada podia me parar, esqueci até da minha bronquite que me limita, mas o lixo não me pegou e o que mais me irritou além do tapa é que ele era ativo e não passivo, ele mentiu duas vezes pra mim.
Bom, mas escrevendo serio agora, eu não poderia está aqui relatando isso, foi uma imprudência minha assim como ocorre com muitos meninos safadinhos e imaturos, deixar o tesão falar mais alto é um perigo constante, eu tive sorte porém muitos não tem a mesma então gente vamos nos policiar mais um pouco neam pois o mundo está repleto de gente perigosa.

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